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Mundo A cidade de Nova York viveu na última terça-feira seu primeiro atentado terrorista com mortes desde o 11 de Setembro

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Autoridades novaiorquinas agiram com rapidez e eficiência, e cidade mantém a rotina, após ataque que matou 8 pessoas e feriu outras 11. (Foto: Reprodução)

A cidade de Nova York viveu na última terça-feira seu primeiro atentado terrorista com mortes desde o 11 de Setembro. Sayfullo Saipov, um cidadão do Uzbequistão de 29 anos, residente em Tampa, na Flórida, lançou a caminhonete que dirigia contra ciclistas na ciclovia da orla do Rio Hudson, na região de TriBeCa, próxima ao antigo World Trade Center, deixando oito mortos, cinco deles argentinos, e 11 feridos, inclusive duas crianças. Após o atropelamento, Saipov abandonou o veículo gritando “Allahu akbar” (“Deus é grande”) e brandindo pistolas de brinquedo, antes de ser ferido e dominado pela polícia.

Chamou a atenção a pronta e eficiente reação das autoridades, impedindo que o clima de medo se espalhasse. Atuando de forma coordenada, as polícias de Nova York e o FBI (a polícia federal norte-americana) e outras agências de segurança investigam as razões do ataque e conexões de Saipov com grupos extremistas. Já se sabe que o agressor chegou aos EUA em 2010, favorecido por uma política de concessão de vistos que incluiu o Uzbequistão. Sabe-se também que ele planejava o ataque há semanas. Fontes da polícia disseram que ele manteve contato com pessoas suspeitas de terrorismo, que estavam sob vigilância das agências de segurança.

A rápida reação das autoridades locais e federais emitiram um sinal de que, apesar da imprevisibilidade desse tipo de agressão, os EUA estão vigilantes e preparados na medida do possível. A sensação de segurança pôde ser conferida no grande número de pessoas que participaram do desfile do Halloween (Dia das Bruxas), poucas horas após os atentados. Além da solidez dos esquemas de prevenção, também foi destaque a forma organizada como os diferentes níveis de segurança atuaram para esclarecer os detalhes do ataque, assim como o apoio das autoridades às vítimas e seus familiares.

O episódio está sendo usado politicamente por Donald Trump, que anunciou que vai fechar ainda mais as fronteiras do país para impedir a entrada de pessoas suspeitas. Em seu Twitter, o presidente americano afirmou que a ação foi promovida pelo EI (Estado Islâmico), antes mesmo da confirmação pelos investigadores. “Acabo de ordenar à Segurança Nacional acelerar a implementação do nosso Programa Extremo de Veto (a imigrantes). Ser politicamente correto é bom, mas não nesse caso!”, escreveu Trump num tuíte.

Nova York não se constitui caso isolado. Outras metrópoles, como Boston (Massachusetts), na Maratona, foram alvos. Em todos eles, o poder público agiu com a eficiência adequada às cidades abertas e globalmente integradas, aprimorando as rotinas de segurança após cada caso.

O isolamento defendido por Trump é contraproducente e segue na linha inversa. A forma mais eficaz de combater o terror é por meio da reafirmação dos valores caros ao Ocidente. Ao celebrarem o Halloween horas após o ataque, os novaiorquinos deram uma demonstração de resistência e coragem, além de uma lição para Trump.

 

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