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Brasil Cidades pelo País registram protestos contra o presidente Michel Temer e suas reformas. A greve tem baixa adesão

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Protestos são contra reformas, lei de terceirização e governo. (Foto: Reuters)

Brasília ficou sem os serviços de ônibus e metrô nesta sexta-feira (30) em decorrência de uma greve convocada por centrais sindicais contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo do presidente Michel Temer, enquanto protestos e bloqueios de vias prejudicavam o trânsito em diversas cidades pelo país.

A adesão à greve era menor do que no movimento anterior convocado pelas centrais, no fim de abril, quando diversas cidades tiveram paralisação nos transportes públicos no início da manhã e outros setores também paralisaram suas atividades.

Estão marcados protestos nesta sexta, no entanto, para cobrar mudanças nas propostas de reformas trabalhista e previdenciária, que os sindicatos afirmam prejudicar os trabalhadores.

Manifestantes também bloquearam as portarias de uma refinaria da Petrobras em Cubatão, no interior de São Paulo, com uma faixa “Petroleiros em Greve”, impedindo a troca de turno entre trabalhadores do local, de acordo com imagens ao vivo da emissora de TV Globonews nesta manhã.

O diretor de Refino da estatal, Jorge Celestino, reconheceu que há movimento de greve em algumas refinarias, mas assegurou que a produção está normal.

No Rio de Janeiro e em São Paulo, onde os transportes públicos não aderirem à greve e estavam funcionando normalmente, manifestantes bloquearam vias importantes e provocaram congestionamentos. A Prefeitura do Rio declarou estágio de atenção em consequência das interrupções no trânsito.

Os acessos aos aeroportos da capital fluminense Galeão e o Santos Dumont foram bloqueados por manifestantes no começo da manhã, forçando passageiros a caminhar longos trechos carregando suas malas, mostraram imagens da TV.

Houve também um protesto com dezenas de pessoas aos gritos de “Fora Temer” no interior do aeroporto paulista de Congonhas, mas sem afetar os voos. O presidente Temer é alvo de uma denúncia apresentada pela procuradoria-geral da República pelo crime de corrupção passiva.

Também foram registrados protestos com bloqueios de vias em Aracajú, Porto Alegre e Vitória, onda a polícia usou bombas de gás para dispersar manifestantes, entre várias outras cidades. Em Belo Horizonte, o metrô não funcionou na parte da manhã mas está previsto para reabrir à tarde, enquanto em Curitiba o sindicato dos professores aderiu à paralisação.

O movimento desta sexta ocorre na mesma semana em que a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou a proposta de reforma trabalhista, superando o último obstáculo antes de ser levada a votação no plenário da Casa.

A reforma trabalhista segue três eixos, sob o argumento de modernizar as leis que regem o trabalho: os acordos e negociações prevalecerão sobre a legislação vigente, a retirada do caráter obrigatório da contribuição sindical, e o princípio da intervenção mínima do Judiciário nas negociações trabalhistas.

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