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Mundo Cientista nuclear iraniano é executado por espionar para os Estados Unidos

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Shahram Amiri "que facilitava ao inimigo o acesso a informações sigilosas, foi enforcado", segundo as autoridades iranianas. (Crédito: Reprodução)

O cientista nuclear iraniano Shahram Amiri foi executado na forca depois de ser condenado por facilitar informações secretas aos Estados Unidos, um porta-voz do Poder Judiciário do Irã. Amiri, que negava colaborar com os americanos, havia desaparecido em junho de 2009 na Arábia Saudita, onde se encontrava em peregrinação, e voltou a circular em julho de 2010, nos Estados Unidos, pedindo para voltar para o Irã. Foi acolhido, então, por funcionários iranianos. Foram as últimas informações sobre ele.

Traição e forca. 

“Shahram Amiri, que facilitava ao inimigo [Estados Unidos] o acesso a informações sigilosas, foi enforcado”, declarou em coletiva de imprensa semanal Gholamhosein Mohseni-Ejeie, porta-voz da Justiça local.  “Este indivíduo não imaginava que nosso sistema de inteligência sabia o que fazia e como foi levado à Arábia Saudita”, afirmou o porta-voz, acrescentando que “desde sua partida, um tribunal de primeira instância o havia condenado à morte”. “Os Estados Unidos foram enganados, neste caso, por nosso sistema de inteligência”, completou Mohseni-Ejeie.

Informante útil. 

Um oficial americano disse em 2010 que Washington havia recebido “informações úteis” de Amiri. Em julho de 2010, depois de sua volta ao Irã, Amiri disse que havia sido sequestrado na Arábia Saudita por dois agentes que falavam persa e que pertenciam à CIA (Agência Central de Inteligência) americana, onde foi mantido por mais de um ano.

Disputa diplomática. 

O Irã acusou a CIA de sequestrar Amiri, enquanto autoridades dos EUA disseram que o cientista tinha sido liberado para entrar e sair quando quisesse e que ele poderia ter retornado a terra natal devido a pressões sobre sua família. Irã e Estados Unidos não mantêm relações diplomáticas desde 1980. No entanto, nos últimos anos, os chefes da diplomacia dos dois países realizaram negociações que permitiram solucionar o problema do programa nuclear iraniano, com um acordo assinado em julho de 2015, e que entrou em vigor em janeiro. (AG)

 

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