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Mundo Cientistas americanos levaram 32 anos para reunir esqueleto completo de mastodonte

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Animal fez parte da chamada megafauna presente no período conhecido como Pleistoceno. (Foto: Reprodução)
Primeiros elementos dos restos mortais do  animal foram encontrados nos anos 1980 na Virgínia. (Foto: Reprodução)

Primeiros elementos dos restos mortais do animal foram encontrados nos anos 1980 na Virgínia. (Foto: Reprodução)

Há cerca de 12 mil anos atrás, um mastodonte com uma dor de dente morreu em cima de uma pilha de conchas do mar ao lado de um riacho perto do que é agora Yorktown, Virginia, nos Estados Unidos. Mas em 1983, um homem chamado Lawnell Hart estava caçando quando avistou um enorme dente no riacho. Hart mostrou o local para Gerald Johnson, um geólogo do College of William and Mary (EUA) .

E havia mais do que um dente.  Eles descbriram, na época,  um molar, vários fragmentos de costela, metade de um maxilar inferior e o que Johnson descreveu como ossos da articulação de um pé.

Agora, todos os restos mortais encontrados nos anos 1980 serão, finalmente, reunidos por cientistas. A demora ocorreu porque o  terreno em que todo esse material arqueológico estava depositado era particular,  e os donos do lugar não permitiram que as escavações continuassem sem o pagamento de uma taxa.

Assim, durante 32 anos, os ossos permaneceram no local, que foi vendido. No início deste ano, os novos donos convidaram Johnson para prosseguir com as escavações. Desde então, quase todo o esqueleto já foi recuperado por uma equipe liderada pelo geólogo.

Os ossos do ancestral do mamute e dos elefantes modernos podem ajudar a compreender como se deu a extinção do animal, que desapareceu junto com outros exemplares da megafauna, como tigres dente-de-sabre e preguiças gigantes. Uma das hipóteses para o desaparecimento são as mudanças climáticas,  razões naturais, que eliminaram o habitat do mastodonte,  ou ainda a sua caça por homens.

Por meio de análises de DNA que podem revelar como o animal se alimentava, os cientistas esperam compreender a dinâmica da megafauna, bem como a evolução do clima e sua relação com a natureza da época.

A morte do animal.

A hipótese dos cientistas para a morte do animal é que uma enorme cárie provocou-lhe  uma infecção generalizada e não permitiu que ele se alimentasse. Os pesquisadores ainda não estão certos se os ossos pertencem a um ou a dois mastodontes, mas as escavações, que devem durar até o início de 2016, devem revelar mais detalhes.

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https://www.osul.com.br/cientistas-americanos-levaram-32-anos-para-reunir-esqueleto-completo-de-mastodonte/ Cientistas americanos levaram 32 anos para reunir esqueleto completo de mastodonte 2015-08-07
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