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Mundo Cientistas descobrem indício de planeta perdido

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Diamantes encontrados em meteorito teriam sido formados dentro de planeta. (Foto: Reprodução)

Diamantes encontrados em fragmentos do meteorito Almahata Sitta, que caiu na Terra no deserto de Núbia, no Sudão, em 2008, revelam que ele pode ter sido parte de um antigo planeta do Sistema Solar já desaparecido, segundo um estudo publicado na terça-feira (17). Pesquisadores da Suíça, França e Alemanha analisaram as amostras de diamantes encontrados dentro do meteorito que foram coletadas há dez anos. Um telescópio da Nasa no Estado do Arizona, Estados Unidos, detectou em outubro de 2008 o asteroide 2008 TC3, de cerca de quatro metros de diâmetro, que se desintegrou ao entrar na atmosfera terrestre.

Os fragmentos recuperados, batizados como Almahata Sitta em referência a uma estação de trem próxima do lugar do impacto, são objeto de estudo desde então. A partir dos dados obtidos com um microscópio eletrônico de transmissão, os pesquisadores concluíram que algumas dessas rochas contêm diamantes que se formaram sob pressões muito elevadas, acima de 20 gigapascais.

Isso indica que os fragmentos fizeram parte, em algum momento, de um corpo de um tamanho entre o de Mercúrio e o de Marte, o que encaixa com as caraterísticas dos protoplanetas que, segundo os modelos astronômicos, formavam o Sistema Solar em seus primeiros 10 milhões de anos de existência.

“Mostramos que esses grandes diamantes não podem ser resultado de um choque, mas sim de um crescimento que ocorreu dentro de um planeta”, destacou Philippe Gillet, um dos coautores do estudo.

Os resultados do estudo, publicado na revista especializada Nature Communications, apontam que esta pode ser a primeira evidência física da existência desses antigos planetas embrionários. Há anos, pesquisadores acreditam que o Sistema Solar era formado inicialmente por mais planetas. Um deles, chamado de Theia, teria colidido com a Terra e originado a Lua.

Estrelas

Um estudo divulgado pela revista científica Nature revela que as primeiras estrelas surgiram cerca de 180 milhões de anos depois do Big Bang, um período que coincide com as primeiras evidências da existência de hidrogênio no universo.

Astrônomos do MIT (Instituto Tecnológico de Massachusetts) e da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, captaram com uma antena de rádio do tamanho de uma mesa situada no Oeste da Austrália sinais tênues de gás hidrogênio procedentes da origem do universo.

Essa antena permitiu “ver mais longe do que os mais poderosos telescópios espaciais, abrindo uma nova janela para os primórdios do universo”, afirmou Peter Kurczynski, da Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos, que colaborou no estudo.

“Os telescópios não conseguem enxergar longe o bastante para fornecer diretamente imagens de estrelas tão antigas”, afirmou o astrônomo da Universidade do Arizona e diretor da pesquisa, Judd Bowman. Segundo ele, as “ondas de rádio vindas do espaço” permitem ver quando elas ganharam vida.

Os cientistas rastrearam os sinais até 180 milhões de anos depois do Big Bang – a explosão cósmica à qual se atribui a origem do universo – captando as primeiras evidências de hidrogênio observadas no Universo.

“É um período do universo sobre o qual não sabemos nada a respeito”, disse Bowman, que descreve a descoberta como “a primeira frase” do capítulo inicial da história do cosmos. O hidrogênio estava em um estado que só poderia ser observado nas primeiras estrelas, que surgiram em um universo desprovido de luz e emitiram uma radiação ultravioleta que interagia com o gás.

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