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Ciência Cientistas russos foram presos após minerar a moeda virtual bitcoin em supercomputador

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Moeda virtual ainda gera incertezas e problemas de regulamentação. (Foto: Reprodução)

Cientistas russos tinham em mãos um supercomputador e resolveram colocar em prática o que acreditavam ser uma grande ideia: minerar bitcoins. O problema é que a máquina poderosa estava equipada com um sistema de detecção e eles se deram mal.

Isso aconteceu no Centro Federal Nuclear de Sarov, onde está instalado o supercomputador, um dos mais poderosos da Rússia. Foi nessa instalação que a primeira bomba nuclear foi construída, ainda na extinta União Soviética.

O supercomputador, inaugurado em 2011, tem capacidade de 1 petaflop por segundo, o que o deixa como o 12º mais poderoso do mundo. É usado para investigações conduzidas pela Central Nuclear.

Os cientistas nucleares não perceberam que o supercomputador emite um alerta, por questões de segurança, quando conectado para minerar criptomoedas. Com isso, os serviços de segurança russos foram avisados da mineração e prenderam os pesquisadores.

Foco em bitcoin

Uma porta-voz do governo russo admitiu a mineração feita pelos cientistas para uso privado e disse que eles serão julgados.

A Rússia tem dado uma atenção especial às criptomoedas, tanto que deverá lançar a sua em 2019, a CryptoRuble. Bancos russos estão investindo em tecnologias de blockchain, enquanto o governo estuda meios de tributar os ganhos provenientes das moedas digitais.

Hackers roubam bitcoins

Hackers roubaram cerca de US$ 50 milhões (pouco mais de R$ 160 milhões) em bitcoins usando propagandas veiculadas no Google Adwords, plataforma de publicidade da gigante de tecnologia. Segundo informações da
Talos, unidade de pesquisa de segurança da Cisco, os ataques ocorrem desde 2015 usando um sistema batizado de “Coinhoarder” (“acumulador de moedas”).

Para aumentar os ganhos, o Coinhoarder usava a plataforma do Google para direcionar recursos de olho em perfis de usuário e locais específicos.

A Talos arma que os principais alvos eram internautas africanos e de países com pouco acesso a serviços bancários e onde as moedas sociais são muito instáveis, o que tende a aumentar a procura por criptomoedas
como o Bitcoin.

O relatório de segurança mostra como os ladrões usaram uma técnica simples para enganar os usuários. Eles comparavam anúncios no Google para palavras-chave de pesquisas populares relacionadas à criptomoedas, tentando “envenenar os resultados do usuário” e roubar o conteúdo das carteiras digitais.

Com isso, buscas como “blockchain” e “carteira de bitcoin” se tornavam links maliciosos para conteúdos relacionados à carteira Blockchain.info. Com isso, eles criaram sites clonados com endereços como “blobkchein.info” ou mesmo usando a palavra com acento, “blockchaín”. Para dificultar ainda mais, estas páginas tinha certificado de segurança https, ou seja, os navegadores não iriam perceber o problema.

Os usuários precisam ficar sempre atentos e utilizar apenas serviços de carteiras digitais que já tenham reconhecimento, procurando saber se mais pessoas também usam o sistema. Estudar e estar sempre de olho no endereço do site, evitando links de sites estranhos ou propagandas na internet.

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https://www.osul.com.br/cientistas-russos-foram-presos-apos-minerar-moeda-virtual-bitcoin-em-supercomputador/ Cientistas russos foram presos após minerar a moeda virtual bitcoin em supercomputador 2018-02-20
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