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Ciência Cientistas têm sucesso em teletransporte quântico pela primeira vez

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Transporte de dados de forma imediata em uma rede incapaz de sofrer interferências: o teletransporte de qutrit pode ser o futuro da segurança cibernética. (Foto: Reprodução de internet)

Pela primeira vez, cientistas conseguiram “teletransportar” um qutrit – uma partícula quântica. A façanha pode melhorar muito a eficiência da comunicação e da computação quântica, principalmente em segurança cibernética, uma vez que com o teletransporte as informações chegam mais rápido e em maior quantidade ao destino.

Existe um modo bem simplista, mas eficiente, de se explicar o que é um qutrit. Por comparação, os “bits” são, em linguagem de computação, 0 ou 1. Enquanto isso, os qubits são 0 “e” 1 ao mesmo tempo. Portanto, os qutrits existem no estado 1, 0 e 2, ao mesmo tempo, em um fenômeno conhecido como superposição. Por causa disso, seu poder de processamento e computação é muito maior.

Como os cientistas criaram o qutrit?

Existe um experimento clássico que passa um fóton por duas fendas, criando um padrão semelhante a ondas. Cada fenda é um estado de 0 e 1, porque o fóton passou por ambas. Portanto, adicione mais uma fenda, que será o estado 2, e seu qutrit está pronto.

As equipes ainda tiveram que entrelaçar quanticamente dois qutrits e provar que eles estavam de fato entrelaçados – o que é essencial para extrair informações deles com alta fidelidade.

Como funciona o teletransporte?

Não acredite que o teletransporte nesse caso é igual ao dos filmes de ficção científica, mas seu conceito é o mesmo, já que ele transporta instantaneamente dados de um lugar para o outro. Essa informação quântica pode ser transmitida por meio de fótons de luz, e um uso que poderemos ver no futuro é criar redes de internet inacessíveis, porque os qutrits são protegidos contra interferência.

Estação para reciclar lixo

Com mais satélites e foguetes sendo lançados a cada ano, as colisões com lixo espacial estão se tornando mais prováveis. Há cerca de 22 mil objetos grandes orbitando a Terra, incluindo satélites em funcionamento (ou quebrados) e pedaços de foguetes antigos de expedições espaciais passadas. Se incluirmos todos os equipamentos lançados pelos astronautas no espaço e os pequenos detritos gerados pelas colisões de satélites, há cerca de um milhão de fragmentos de lixo espacial na órbita da Terra.

Perder um satélite pode significar um sinal ruim de TV ou uma previsão do tempo um pouco menos confiável. Mas também pode significar que os aviões terão muita dificuldade para navegar corretamente e que as pessoas não estarão cientes de um tornado que está se aproximando. Logo, uma solução de longo prazo é mais que necessária para limpar o espaço.

O Gateway Earth Development Group é uma equipe de acadêmicos de universidades de todo o mundo que propõe transformar essa catástrofe em potencial em um recurso. O objetivo é colocar em funcionamento, em 2050, a Gateway Earth: uma estação espacial totalmente operacional com uma instalação para reciclar satélites antigos e outros tipos de lixo.

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