Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 10 de agosto de 2015
Em meio à crise política e econômica que atinge o País, o governo terá de enfrentar no Congresso Nacional uma pauta-bomba que põe em risco as contas públicas. São cinco propostas que, se aprovadas pelos deputados e senadores, onerarão os cofres da União, Estados e municípios em até 106 bilhões de reais.
A sangria começou com o aumento para advogados da União, delegados da Polícia Federal e da Civil, além de procuradores estaduais e municipais. Aprovada na semana passada por 445 deputados, incluindo petistas, a PEC (proposta de emenda à Constituição) vincula o salário desses servidores ao dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e gerará um gasto extra de 2,4 bilhões de reais aos cofres públicos.
Essa cifra é, no entanto, “fichinha” diante dos exorbitantes 60 bilhões de reais ao ano previstos com o estabelecimento de um piso nacional para o salário de policiais militares. É o item mais caro da pauta-bomba. Mas a lista de aumento de gastos segue. A derrubada dos vetos da presidenta Dilma Rousseff ao aumento dos servidores do Judiciário e ao reajuste do salário mínimo para as aposentadorias chegarão a quase 35 bilhões de reais. Além disso, a Câmara avaliará a correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que custará 10 bilhões de reais anuais. (AD)