Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 28 de agosto de 2015
A cerimônia de premiação para os medalhistas das provas dos 200 metros do Mundial de Pequim, na China, foi marcada por um pedido de desculpas. Usain Bolt, o grande vitorioso da prova, foi cercado por fotógrafos e cinegrafistas, mas um deles não estava com seu equipamento. Tao Song, o chinês que perdeu controle do segway (um meio de transporte de duas rodas lado a lado) que usava na pista do Ninho do Pássaro e atropelou o homem mais rápido do mundo, pediu desculpas ao campeão. E lhe deu um presente simbólico: uma pulseira da amizade.
“Sem ressentimentos”, disse Bolt, agradecendo o agrado. Contratado pela Iaaf para registrar imagens oficiais do Mundial, Song também está escalado para vir ao Rio de Janeiro trabalhar nos Jogos Olímpicos.
A queda.
“Corri atrás de Bolt, que estava celebrando com os jamaicanos na altura do início da marca da largada dos 100 metros, aí, ele voltou. Eu estava no segway, tive a infelicidade de bater no trilho e me desequilibrei. Estava só focado na câmera e, aí, o acidente aconteceu. Fiquei assustado por machuca-lo. Não é difícil me equilibrar e filmar. O difícil é olhar para o que estou filmando e para o caminho na minha frente”, relatou Song.
Após a prova e do acidente, Bolt brincou que Tao foi contratado por Justin Gatlin, medalha de prata nas provas dos 100 metros e nos 200 metros, ambas vencidas por Bolt. “Vou pedir meu dinheiro de volta”, disse Gatlin, também na brincadeira. (AD)