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Mundo Cinzas de vulcão chileno se dissipam no Rio Grande do Sul

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Governo chileno tenta proteger bovinos que ficaram em meio às cinzas em Ensenada. Foto:Martin Bernetti/AFP

As cinzas do vulcão Calbuco, em atividade no Chile, estão se dissipando lentamente pelo Rio Grande do Sul e seguem em direção ao oceano Atlântico. No domingo, o material encontrava-se mais concentrado no Norte gaúcho, em Santa Catarina, no Leste do Paraná e litoral de São Paulo.

Ao contrário do que ocorre no Chile e na Argentina, a nuvem não é perceptível a olho nu no País. Na terça-feira, há a possibilidade de que chegue outra nuvem, menos densa, no Estado.

No sábado, um voo foi cancelado em Porto Alegre. A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) pede aos passageiros com passagens marcadas para os próximos dias que liguem para as companhias aéreas e certifiquem-se que não há problema no local de destino.

Argentina – As cinzas do vulcão se espalhavam no domingo pelo Sul do Chile e da Argentina, complicando o tráfego aéreo. Em pequenas cidades cobertas de material vulcânico, os trabalhos de limpeza prosseguiam, sem que especialistas descartem uma nova erupção.

Em Bariloche, os voos foram suspensos devido às cinzas. A prefeitura informou que foi concluída a limpeza das cinzas no aeroporto e os voos interrompidos desde quarta-feira poderiam ser retomados. O retorno das viagens depende de uma decisão das empresas e das condições do clima.

Chile – O Calbuco continuava  expulsando neste domingo uma coluna de cinzas, embora de menor tamanho que nos dias anteriores. Cerca de 6,5 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas em consequências das atividades vulcânicas. Como ainda existe o risco de nova atividade, o Escritório Nacional de Emergências manteve a zona de exclusão de 20 quilômetros ao redor da cratera do vulcão, além de outras medidas preventivas.

Na cidade turística de Ensenada, seus 1,5 mil habitantes começaram a ver a luz solar depois que seu povoado ficou sob as cinzas. As Forças Armadas protegem a zona afetada, que inclui as cidades de Puerto Montt e Puerto Varas – localizada na região de Los Lagos, ao sul de Santiago –, que permanecem em alerta vermelho.

Economia – A erupção e posterior nuvem de cinzas afetaram as principais atividades econômicas da região de Los Lagos como a agricultura, pecuária e piscicultura. No sábado, o governo chileno confirmou que fornecerá ajuda econômica para a reconstrução das zonas afetadas, enquanto tenta proteger quatro mil ovinos e bovinos e 350 animais menores que ficaram em meio às cinzas na cidade de Ensenada. Produtores rurais deste povoado também receberão ajuda para enfrentar as muitas perdas provocadas com a emissão de cinzas e material vulcânico.

O Chile, localizado no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, tem a segunda maior cadeia de vulcões do mundo depois da Indonésia, incluindo cerca de 500 que estão potencialmente ativos. O Calbuco, que é considerado um dos vulcões mais perigosos do Chile, aparece nos registros históricos do Serviço Nacional de Geologia e Mineração do país como o quinto vulcão com maior emissão de cinzas.

O vulcão Calbuco, que está em atividade desde o dia 22, entrou em erupção duas vezes, expelindo colunas de fumaça e cinzas a vários quilômetros de altura. O vulcão não registrava atividade há 54 anos.

O Calbuco fica em uma região turística, a cerca de 900 quilômetros da capital chilena, Santiago. O governo do país decretou estado de exceção nas cidades próximas.

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https://www.osul.com.br/cinzas-de-vulcao-chileno-se-dissipam-no-rio-grande-do-sul/ Cinzas de vulcão chileno se dissipam no Rio Grande do Sul 2015-04-27
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