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Armando Burd COBRAM E NÃO ENTREGAM

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A contagem do placar eletrônico Impostômetro, iniciada a 1º de janeiro deste ano, avança para os 500 bilhões de reais. Impostos existem para gerar estrutura e infraestrutura. De um lado, saúde, educação e segurança pública. De outro, rodovias, ferrovias, pontes e usinas.
A maioria da população já se acostumou a não ver resultados. Há um certo ar de conformismo com o andar da carruagem que tem rodas quadradas.

FIM DA VANTAGEM

Projeto do deputado federal e atual ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que está em tramitação, corrige uma distorção: os créditos de milhagens oferecidos pelas companhias aéreas, quando provenientes de passagens compradas pelo poder público, poderão ser incorporados ao Erário. Devem, portanto, ter seu uso restrito a viagens a serviço da instituição que gerou o benefício.
Na justificativa, Nogueira afirma: “Causa repulsa ao senso moral e ético que o servidor que não pagou pela passagem viaje depois pelo Brasil ou pelo exterior, utilizando os frutos da passagem aérea comprada com o dinheiro do contribuinte. O procedimento admissível seria que os prêmios só pudessem ser destinados aos órgãos ou entidades que as tenham custeado.”

BOLA DE NEVE

Trecho do relatório de inspeção do Tribunal de Contas no Instituto de Previdência do Estado, divulgado em 2007, já dava o que pensar:
“Desde outubro de 1999, o Instituto não consegue efetuar pagamento das pensionistas que obtiveram, na via judicial, a integralidade dos benefícios. A crise tende a se agravar em vista do número crescente de pensões com direito à integralidade que deverá se acumular à medida do tempo, destacando-se, mais uma vez, que o patrimônio do Instituto, por sua dimensão, também não se constitui alternativa que supra os recursos necessários.”
Passados 18 anos, o Instituto segue navegando em águas turbulentas.

ÉPOCA DO DRAGÃO VORAZ

A 4 de março de 1987, o presidente José Sarney reuniu-se com ministros para finalizar o ajuste na Economia. Fazia parte das exigências feitas por bancos credores para reabrir negociações, já que o Brasil havia decretado moratória. Um dos efeitos esperados pelo Ministério da Fazenda era derrubar a inflação do ano, prevista para 435 por cento. Com as medidas deveria ficar em 60 por cento.
Esforço inútil: a inflação de 1987 foi a 218 por cento.

RÁPIDAS

* Pedido de informações foi encaminhado ontem pelo deputado Enio Bacci. Quer saber do Executivo como andam as investigações sobre denúncias de empréstimos irregulares do Badesul.
* O deputado Edson Brum lança campanha: “Antes de penalizar quem mais precisa da Previdência, deve-se cortar privilégios”. Cortar é a tarefa mais difícil.
* Ontem foi o Dia de Combate ao Contrabando, pouco referido nos noticiários. A estimativa é de que, com a prática criminosa, 125 bilhões de reais deixaram de entrar nos cofres públicos no ano passado.
* Jogadores de futebol costumam declarar que “o time não pode depender só de um”. Alguns políticos fazem tudo para provar o contrário.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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