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Mundo “Coletes amarelos” tomaram as ruas da França no 13° sábado seguido de protestos; Paris teve um ferido grave

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O movimento ocupa as ruas francesas desde novembro do ano passado. (Foto: Reprodução)

Os “coletes amarelos” retomaram em toda França os protestos contra o governo de Emmanuel Macron neste sábado (9). Esta é a 13ª manifestação desde o início do movimento, agora enfraquecido depois de três meses nas ruas. Um manifestante perdeu a mão durante confronto em Paris, segundo a imprensa.

Na capital francesa, os “coletes” se reuniram pela manhã em torno do Arco do Triunfo. Centenas de pessoas seguiriam em caminhada até a Torre Eiffel.

Houve um confronto com as forças de segurança perto da Assembleia Nacional e um manifestante perdeu a mão a ao tentar segurar uma bomba de gás lacrimogêneo com a intenção de jogar contra os policiais, segundo a emissora BFM TV. Ele também ficou ferido no rosto e foi levado pelos bombeiros para um hospital.

No restante da França, havia manifestações previstas em Lille, Nantes, Rennes, Brest, Bordeaux e Toulouse, palco de confrontos nas últimas semanas.

Reivindicações

A mobilização dos “coletes amarelos” começou em protesto contra um imposto sobre o combustível para desestimular a utilização de transporte individual. Embora o governo tenha voltado atrás na cobrança, a pauta de reivindicações se ampliou motivada pela queda no poder aquisitivo, a pressão fiscal e pela busca por reformas para construir instituições mais representativas.

O movimento tem representantes de várias correntes políticas que vão desde simpatizantes de a extrema esquerda até a extrema direita.

Perde força

Pesquisa do “YouGov”, publicada na quinta-feira, indicou dois em cada três franceses (64%) apoiam o movimento, segundo a France Presse.

Porém, nos últimos dois sábados, a mobilização foi menor. Segundo o Ministério francês do Interior, 58.600 pessoas se reuniram em 2 de fevereiro. O movimento rejeita esse número e fala em 116.000 manifestantes.

Na primeira manifestação, em 17 de novembro, 287.710 pessoas participaram.

Conflito diplomático

O movimento está provocando um importante conflito diplomático entre França e Itália, depois que Luigi Di Magio, líder do Movimento 5 Estrelas e número 2 do governo italiano, ter se reunido com Christophe Chalençon, um dos líderes dos “coletes amarelos”.

Na quinta (7), o governo francês convocou seu embaixador na Itália depois do que chamou de “ataques infundados e sem precedentes” de líderes políticos italianos nos últimos meses, e exortou a Itália a retomar uma postura mais amistosa com relação à França.

Piores ataques verbais “desde a guerra”

A França convocou seu embaixador na Itália depois do que chamou de “ataques infundados e sem precedentes” de líderes políticos italianos nos últimos meses, e exortou a Itália a retomar uma postura mais amistosa.

“A França vem sendo, há vários meses, o alvo de ataques infundados e repetidos e declarações revoltantes”, disse o Ministério das Relações Exteriores francês em comunicado.

O texto afirma que os ataques italianos são inéditos desde a Segunda Guerra Mundial. “Isso é sem precedentes, desde o fim da guerra (…) A última interferência é uma provocação adicional e inaceitável”, diz a nota. “Ter desentendimentos é uma coisa, mas manipular o relacionamento com fins eleitorais é outra”.

Os dois vice-primeiros-ministros da Itália, Matteo Salvini, do partido de direita Liga, e Luigi Di Maio, do movimento populista antiestablishment 5 Estrelas, provocaram o presidente francês, Emmanuel Macron, a respeito de uma série de questões polêmicas recentemente.

“Todas essas ações estão criando uma situação séria que está despertando dúvidas sobre as intenções do governo italiano em relação à França”, disse a chancelaria francesa

Na última terça-feira, Di Maio se reuniu na região de Paris com integrantes do movimento dos “coletes amarelos”, mobilizados por várias semanas contra a política fiscal e social do presidente Emmanuel Macron. Já na véspera dessa reunião, a chancelaria francesa havia classificado o encontro como uma “nova provocação inaceitável”.

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