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Economia Com a greve dos caminhoneiros, os supermercados gaúchos enfrentam problemas de abastecimento e há risco de falta de produtos perecíveis

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As informações foram divulgadas pela Agas. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente da Agas (Associação Gaúcha de Supermercados), Antônio Cesa Longo, informou na manhã de quinta-feira (24), por meio de nota, que se agravaram os problemas de abastecimento de mercadorias para os supermercados gaúchos em decorrência da paralisação dos caminhoneiros em todo o Brasil. Há risco de falta de produtos perecíveis.

O dirigente salientou que esses estabelecimentos possuem um estoque médio de segurança de 15 dias nos produtos não perecíveis, em que se enquadram itens de mercearia (massas, biscoitos, grãos, leite, açúcar, bebidas, farináceos, matinais, condimentos, doces, bombonière etc.), higiene e beleza, limpeza, bazar e não alimentos em geral. “Com relação a esses produtos, não há risco de desabastecimento para o consumidor final em um curto prazo”, destacou Longo.

A situação mais preocupante recai sobre os perecíveis, que não são estocados pelos supermercados devido ao curto prazo de validade. “A partir dos próximos dias, se a situação não se normalizar, poderá haver desabastecimento em itens de hortifrúti, carnes, frios e laticínios refrigerados, por exemplo”, explicou o presidente da Agas. Segundo Longo, os problemas vão aumentar gradativamente, à medida que os supermercadistas não conseguirem repor as mercadorias vendidas nas lojas do setor.

O presidente da associação informou que os supermercados gaúchos recebem diariamente 4 milhões de consumidores em suas lojas, espalhadas por todos os municípios do Estado. “Reconhecemos a legitimidade do pleito dos caminhoneiros e somos favoráveis ao direito de livre manifestação, mas esperamos que o poder público chegue a um acordo com a categoria, no menor prazo possível, para que os consumidores e contribuintes brasileiros não sejam prejudicados”, disse.

Greve

Na quarta-feira (23), uma reunião entre o governo federal e representantes dos caminhoneiros terminou sem acordo, e a paralisação da categoria continua em todo o País. Esse foi o primeiro encontro desde o início da greve, na segunda-feira (21). Os transportadores autônomos reivindicam a isenção total dos impostos federais que incidem sobre os combustíveis para encerrar a paralisação.

“O grande problema que o País está atravessando, não só com o caminhoneiro, é o problema do combustível. Está muito caro, aumenta a cada dia. No caso do transportador autônomo, tem que tirar os penduricalhos, que são o PIS/Cofins e a Cide [impostos]”, afirmou o presidente da ABCam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), José da Fonseca Lopes, em coletiva de imprensa após a reunião com o governo. O governo chegou a pedir uma trégua de três dias aos caminhoneiros.

“Se até sexta-feira não acontecer nada, aí lamentavelmente vai parar tudo. Não vai funcionar mais nada”, assegurou o presidente da ABCam, entidade que, segundo ele, representa cerca de 700 mil caminhoneiros, 60 sindicatos e sete federações.

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