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Brasil Foi com os áudios em mãos que os donos da JBS procuraram a Procuradoria-Geral da República, que ajudou a filmar as entregas de propinas

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot. (Foto: João Américo/Secom/PGR)

Há cerca de dois meses, o empresário Joesley Batista entregou à PGR (Procuradoria-Geral da República) quatro áudios. De acordo com os procuradores, no arquivo estavam a conversa com o presidente Michel Temer, um diálogo com o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e dois encontros com o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), apontado como interlocutor de Temer.

Procuradores que participaram da negociação de delação da J&F dizem ter avisado a Joesley que, a partir daquele momento, nada mais poderia ser feito sem a participação do Ministério Público.

No acordo, definiram que seriam realizadas ações controladas a fim de tentar comprovar o cometimento de crimes. Entre essas ações, novas gravações. As captações ambientais foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, segundo os investigadores.

“Não é ilegal [fazer uma gravação], mas a partir do momento em que isso é comunicado à PGR e o crime está em andamento, é preciso fazer de acordo com os termos da lei”, afirmou um investigador que participou das negociações, em caráter reservado.

Fachin e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tiveram ao menos quatro encontros na fase final do acordo dos irmãos da JBS, segundo a agenda oficial do magistrado. Um deles, no dia 2 de maio, quando o ministro autorizou a abertura de inquérito contra o presidente da República. A autorização foi mantida em sigilo.

Para investigadores, a parte mais grave dos relatos envolvendo o presidente é a indicação de Rocha Loures como seu interlocutor e, posteriormente, o recebimento de dinheiro pelo deputado em troca de influência em áreas do governo. (Beatriz Bulla e Fabio Serapião/AE)

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