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Política Com Cármen Lúcia na Presidência da República, Celso de Mello assumirá o Supremo

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O decano, segundo ele, é movido a café e trabalha mais de 14 horas por dia. (Foto: STF)

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, irá assumir a presidência da República interinamente nesta terça e quarta-feira, quando o presidente Michel Temer estará em viagem a Cabo Verde. O decano do STF, ministro Celso de Mello, por outro lado, assume a presidência do STF durante o período, em função da saída temporária da presidente Cármen Lúcia.

A ministra assumirá a chefia do executivo pela terceira vez no ano. Pelas regras, quem quiser disputar a eleição não pode exercer função no Executivo no período de seis meses anteriores ao pleito, por isso os presidentes da Câmara – Rodrigo Maia (DEM-RJ) ou do Senado – Eunício Oliveira (MDB- CE) não assumem o posto. O chefe da Suprema Corte é o terceiro na linha sucessória.

No STF, o comum nas situações de saída temporária da presidência é que o vice assuma. No entanto, o ministro Dias Toffoli está fora do País até dia 21. Fica encarregado pela presidência do STF, portanto, o ministro mais antigo da Corte, que é Celso de Mello.

“Nas ausências ou impedimentos eventuais ou temporários, são substituídos: i – o Presidente do Tribunal pelo Vice-Presidente, e este pelos demais Ministros, na ordem decrescente de antiguidade”, diz regimento interno do Supremo Tribunal Federal. O gabinete de Celso  de Mello confirmou que o ministro assume a presidência da Suprema Corte durante o período.

Cármen Lúcia, terceira na linha sucessória, assumirá interinamente a Presidência da República em função da legislação eleitoral. Como o cargo de vice-presidente está vago, a primeira pessoa da linha sucessória no país é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o segundo, o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

No entanto, a legislação eleitoral impede a candidatura de ocupantes de cargos no Executivo nos seis meses que antecedem as eleições. Dessa forma, se Maia ou Eunício assumissem a presidência, ficariam inelegíveis e não poderiam disputar as eleições de outubro.

Esta é a terceira vez que Cármen Lúcia assume a presidência nesse período pré-eleitoral. Em abril, ela ocupou o posto durante viagem de Michel Temer ao Peru, para a 8ª Cúpula das Américas. Em junho, o presidente foi ao Paraguai, onde participou do encontro dos Chefes de Estado do Mercosul.

Quem é Celso de Mello

Há 28 anos no Supremo, o ministro Celso de Mello é o decano da Corte não apenas no quesito cronológico. Com uma memória invejável, ele se lembra de tudo como se tivesse acontecido ontem: votos de ex-ministros proferidos há 50 anos, fatos de governos brasileiros desde o império e passagens decisivas da história da humanidade. Em uma Corte cada dia mais dividida, Celso é a única unanimidade.

Dono de hábitos peculiares, o decano, aos 72 anos, não ajuda a medicina. Logo depois de acordar, toma a primeira xícara de café forte – ao longo de um dia, ele costuma sorver litros e litros do líquido. Não come nada. Às vezes, Cármen Lúcia envia quibes ao gabinete do colega. Ao fim do dia de trabalho – que costuma se prolongar para além de 1h da madrugada – ele passa de carro oficial no drive thru do McDonald’s e come um sanduíche. Depois, vai para o apartamento funcional que habita sozinho.

“Gosto de trabalhar. A minha jornada é de 14 horas por dia. Eu durmo três horas só, não mais. Sou movido a cafeína”, conta. “Sempre fui assim, mas piorou quando eu vim para o Supremo.”

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https://www.osul.com.br/com-carmen-lucia-na-presidencia-da-republica-celso-de-mello-assumira-o-supremo/ Com Cármen Lúcia na Presidência da República, Celso de Mello assumirá o Supremo 2018-07-16
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