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Mundo Com menos de seis meses no cargo, Donald Trump já começa a arrecadar fundos para sua campanha à reeleição

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Trump recebe vítimas de imigrantes ilegais. (Foto: AP)

Embora já tenha tocado no assunto durante pronunciamentos públicos — quase sempre antecipando uma disputa eleitoral contra a senadora democrata Elizabeth Warren —, Donald Trump, na Presidência há menos de seis meses, deu início à sua campanha para reeleição em 2020 na quarta-feira com um jantar em seu hotel na capital americana. A cerimônia contou com a presença de nomes do Partido Republicano, mas pode representar problemas futuros para o presidente.

Em 2012, Reince Priebus, na época chefe do Comitê Nacional Republicano, reclamou à Agência de Responsabilidade Governamental que o então presidente, Barack Obama, usava recursos do governo de maneira “fraudulenta” para viagens de sua campanha pela reeleição. Atual chefe de Gabinete de Trump, Priebus participou, ao lado do presidente, de um comício em Melbourne, na Flórida, em fevereiro. Os custos do deslocamento do Air Force One e de agentes do Serviço Secreto para os comícios ainda não foram reembolsados aos cofres públicos.
Para participar, cada pessoa deveria doar US$ 35 mil. Mas se desembolsar US$ 100 mil, o doador pode participar do chamado comitê anfitrião.

De acordo com Larry Noble, ex-conselheiro-geral da CEF (Comissão Eleitoral Federal), campanhas antecipadas criam uma série de “armadilhas potenciais” para o governo, como a participação de funcionários em atividades de campanha, o uso de dinheiro dos contribuintes em eventos e o risco de o presidente alienar parte do eleitorado que não votou nele.

“O governo terá que agir com muita cautela para evitar possíveis violações”, afirmou Noble à AP.

Reunião com vítimas da imigração

Questionada sobre a participação de funcionários do governo e sobre o quanto reembolsará aos cofres públicos, a Casa Branca preferiu não responder. Mas o diretor de campanha, Michael Glassner, afirmou que os comícios realizados por Trump no país dão ao presidente “uma oportunidade única de falar diretamente com sua base de eleitores”. Nos três primeiros meses do ano, os esforços renderam mais US$ 7 milhões aos cofres da campanha em pequenas doações e vendas de bonés e camisetas com o slogan: “Torne os EUA grandes novamente”.

No entanto, o diretor de mídias sociais da Casa Branca, Dan Scavino, foi repreendido após usar sua conta no Twitter para pedir que um congressista crítico do presidente fosse derrotado em uma votação, além de anunciar um comício político de Trump em Iowa. O secretário de Comércio, Wilbur Ross, e a vice-secretária de Imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, receberam advertências semelhantes.

“Temos que ter limites bem claros e definidos, ou eles serão constantemente ultrapassados”, afirmou Virginia Canter, da ONG Cidadãos pela Responsabilidade e a Ética em Washington (Crew, na sigla em inglês).

À tarde, o presidente levou ao Congresso familiares de vítimas de crimes cometidos por imigrantes ilegais, em tentativa de ganhar apoio para dois projetos de lei — que impõem duras punições para criminosos deportados que voltem aos EUA e para jurisdições que não cooperem com os esforços nacionais de controle da imigração, as chamadas cidades santuário — que serão votados nesta semana.

“Vocês perderam entes queridos porque nosso governo se recusou a seguir as leis de imigração”, afirmou o presidente, antes de se dirigir aos congressistas. “É hora de apoiar nossa polícia na proteção de nossas famílias, de salvar vidas americanas e também de começar a agir com inteligência.” (AG)

 

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https://www.osul.com.br/com-menos-de-seis-meses-no-cargo-donald-trump-ja-comeca-arrecadar-fundos-para-sua-campanha-reeleicao/ Com menos de seis meses no cargo, Donald Trump já começa a arrecadar fundos para sua campanha à reeleição 2017-06-29
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