Esporte Com muletas, Neymar dá o recado: “Nada me enfraquece”
Por Redação O Sul | 15 de fevereiro de 2019
Às voltas com nova lesão no tornozelo direito, o mesmo que o tirou de combate por dois meses e meio ano passado, Neymar deve voltar a jogar em cerca de um mês. Nesta sexta-feira (15), o atacante do PSG (Paris Saint-Germain) e da Seleção Brasileira exibiu muletas nas redes sociais e a mensagem: “Porque a vida é para os guerreiros, nada me enfraquece!”
Na última terça-feira (12), o PSG venceu o Manchester United, por 2 a 0, na Inglaterra, na partida de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões. Caso o time francês avance, tudo indica que o atacante brasileiro estará em ação, nas quartas de final do torneio, que é o maior objetivo do clube em 2019.
Em fase de recuperação, Neymar aponta evolução no tratamento, que ao contrário de 2018, não passou por cirurgia por lesão semelhante. O craque brasileiro do Paris Saint-Germain, estipula no máximo dez semanas o período total desde que iniciou o tratamento, no fim de janeiro, para voltar aos gramados.
“Está melhorando, a gente já fez alguns tratamentos, alguns procedimentos para que melhore o mais rápido possível. Então, a gente está feliz com a evolução, com o que está acontecendo. E não vejo a hora de poder voltar a fazer o que mais amo na vida, que é jogar futebol. A previsão de oito a dez semanas, algo que a gente imagina. No máximo dez semanas”, disse Neymar em entrevista ao canal do YouTube “Fui Clear”, enquanto realizava tratamento com seu fisioterapeuta particular, Rafael Martini.
Neymar também analisou a força física do Campeonato Francês, o jogo mais pegado do que no Espanhol, onde atuou pelo Barcelona. E deixou claro que também é função do árbitro trabalhar pela integridade física dos jogadores:
“Ele (o árbitro) tem que controlar o jogo, saber o momento de marcar falta e proteger a integridade física de cada jogador. Concordo com o que o Ronaldinho falou, a galera pensa que é muito fácil jogar o Campeonato Francês, o nível de força física é muito alto. Mas a liga da Espanha tem mais qualidade. A dificuldade também existe (na França), imagina você colocar duas linhas de quatro atrás com caras de dois metros? É complicado, difícil.”
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