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Economia Com saldo de 48 bilhões de dólares até agosto, a balança comercial brasileira supera todo o ano passado e bate recorde

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(Nas importações, houve crescimento em combustíveis e lubrificantes (36,4%), bens intermediários (11,0%) e bens de consumo (4,5%), enquanto caíram as compras de bens de capital (-23,4%). Foto: Reprodução)

A balança comercial brasileira registrou entre janeiro e agosto superávit de 48,1 bilhões de dólares (150,5 bilhões de reais). O valor é o maior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1989. O montante já ultrapassou o saldo positivo registrado em todo o ano passado, de 47,7 bilhões de dólares (149,2 bilhões de reais). Os dados foram divulgados pelo MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços) nessa sexta-feira.

O superávit no ano é resultado de 145,9 bilhões de dólares (456,6 bilhões de reais) em exportações e 97,8 bilhões de dólares (306,1 bilhões de reais) em importações. O aumento nas vendas no período em relação a 2016 foi registrado nos produtos básicos (25,8%), industrializados manufaturados (10,4%) e  semimanufaturados (14,2%) , segundo o MDIC.

Nas importações, houve crescimento em combustíveis e lubrificantes (36,4%), bens intermediários (11,0%) e bens de consumo (4,5%), enquanto caíram as compras de bens de capital (-23,4%).

Em agosto, o superávit foi de 5,6 bilhões de dólares (17,5 bilhões de reais). O desempenho no mês é recorde para meses de agosto. No período, as exportações somaram 19,5 bilhões de dólares (60,9 bilhões de reais, alta de 14,7% ante agosto de 2016). Já as importações foram de 13,9 bilhões de dólares (43,4 bilhões de reais, alta de 8%).

A expectativa do governo é que o superávit comercial ultrapasse 60 bilhões de dólares (187,7 bilhões de reais) em 2017.

OMC

Em breve, a carga de impostos sobre carros importados pode diminuir no Brasil. A condenação, pela Organização Mundial do Comércio, de sete programas de incentivos à indústria brasileira, decretada na  quarta-feira, tem, entre seus alvos, um dos principais programas do governo brasileiro para a produção automobilística, o Inovar-Auto.

O incentivo limita a importação de carros a 4.800 unidades anuais por marca. Ultrapassada essa cota, as montadoras pagam uma sobretaxa de 30 pontos percentuais do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

Na verdade, o fim do Inovar-Auto já estava previsto para o fim do ano e o governo promete substituí-lo por um novo programa, chamado Rota 2030, que deverá corrigir os problemas do primeiro.

Segundo o presidente da Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores), José Luiz Gandini, a taxa de 30 pontos percentuais representa um valor impagável para as importadoras e cumpre o objetivo do governo de limitar a participação das montadoras estrangeiras no mercado nacional.

Mas, segundo ele, o decreto da OMC deve abrir portas para a importação de veículos no país sem essa sobretaxa. A decisão é comemorada por montadoras que não possuem fábricas no Brasil, que há anos travam lutas com o governo para acabar com os benefícios concedidos às empresas com linhas de montagem no país.

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