Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 14 de março de 2017
Não era de se esperar por menos, os cariocas do Matanza mais uma vez colocaram a galera para pular e cantar as músicas da discografia da banda. Se no penúltimo show, no MatanzaFest no dia 31 de julho do ano passado, o repertório foi todo para o último álbum (Pior Cenário Possível), a apresentação do último domingo (12) no Opinião, em Porto Alegre, foi para relembrar clássicos “Pé Na Porta, Soco Na Cara”, “Whisky Para Um Condenado”, “Carvão, Enxofre e Salitre”, e tantas outras. O começo foi de petardos que deixaram os presentes atordoados, sem tempo para conversar com o amigo do lado ou pegar uma cerveja no balcão.
O vocalista Jimmy London, entre um intervalo e outro, interagiu com o público e se divertiu com os demais integrantes da banda, com muita piada infame. Enfim, foram duas horas de bordoadas. A garotada, a maioria presente, saiu com as orelhas vermelhas, mas com sorriso e um cansaço que só um show de punk e hard core pode proporcionar.
Banda de abertura
Arranhando bem no português, o show de abertura ficou ao encargo do australiano Simon Chainsaw. Há mais de 15 anos, o guitarrista, vocalista e compositor tem excursionado e gravado por diferentes países. Sua produção autoral inclui seis álbuns solos, além de compactos, K7, coletâneas e trabalhos colaborativos com amigos músicos. Pelo menos uma vez por ano, Simon faz shows pela Europa, Brasil e Argentina. As raízes musicais do artista, que hoje vive em trânsito entre o Brasil e a Austrália, estão diretamente ligadas à cena roqueira de seu país de origem.