Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 10 de outubro de 2019
O comando do PSL decidiu reagir ao grupo de deputados ligados ao presidente Jair Bolsonaro e punirá os parlamentares que, de alguma forma, adotaram atitude considerada infiel à sigla. A decisão foi tomada em meio ao embate entre Bolsonaro, que é integrante da sigla, e o presidente do partido, Luciano Bivar.
As punições analisadas para os deputados considerados infiéis são, por exemplo, a retirada desses parlamentares das comissões temáticas e a retirada deles de cargos no partido. O deputado Filipe Barros deixará a presidência da Juventude Nacional do PSL.
Para o deputado Júnior Bozzela (PSL-SP), as punições não configuram “perseguição política”, mas o partido “não é a República das Bananas”. “Aqueles que atacarem o partido, obviamente, estarão sujeitos a algum tipo de punição. O partido é sério, é uma instituição e tem regra. Então, aquele que descumprir e atacar a imagem da instituição, automaticamente sofrerá algum tipo de punição, com certeza”, declarou.
Na terça-feira (08), Bolsonaro disse a um apoiador para “esquecer” o PSL. Na quarta (09), declarou que não há crise com o partido, comparando a situação a uma “briga de marido e mulher”. As informações são do blog do jornalista Gerson Camarotti.