Colunistas Começa a transição oficial na prefeitura de Porto Alegre
Por Redação O Sul | 8 de novembro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Será o vice-prefeito eleito, o advogado Gustavo Paim, o responsável pela condução do processo de transição na prefeitura de Porto Alegre, decidiu ontem o prefeito eleito, o deputado federal Nelson Marchezan Júnior (PSDB).
Com a medida, Marchezan resolve duas questões: sinaliza para a confiança que deposita no seu vice, e ao mesmo tempo quer cumprir todos os compromissos como deputado federal até dezembro, antes de renunciar para assumir a prefeitura.
Marchezan quer que Paim formule um diagnóstico da situação da prefeitura. Há uma preocupação pontual com a situação financeira do município para evitar sustos nos primeiros meses de governo. Marchezan disse ontem à imprensa como será a tarefa de Paim: “A parte do diagnóstico será feita pelo Paim, e depois faremos a montagem técnica da estrutura e para a composição do governo”.
PMDB ainda poderá estar no governo
Não é unânime a posição dentro do PMDB, no sentido de não participar do governo de Nelson Marchezan. Há dentro do partido quem entenda que o partido possui quadros que, sem comprometimento partidário, poderão colaborar com a gestão, caso sejam chamados. Esta posição é forte, inclusive entre vereadores e suplentes da bancada do PMDB.
Invasores decidem permanecer na UFRGS
Mesmo diante da manifestação da maioria dos estudantes, que desejam a desocupação do prédio invadido, o grupo de estudantes invasores do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no campus do Vale, decidiu permanecer no prédio depois que, na sexta-feira, um grupo de alunos pediu a retomada das aulas. O próximo passo dos estudantes que desejam o retorno das aulas e a saída dos invasores dos prédios públicos será pedir providências ao Ministério Público Federal e à Advocacia-Geral da União, até agora inertes.
A postura de Iradir Pietroski
Na manhã de ontem, o conselheiro Marco Peixoto reassumiu a presidência do Tribunal de Contas do Estado. Ele encontrava-se licenciado desde 7 de outubro, quando precisou submeter-se a uma cirurgia no Instituto de Cardiologia.
O que chamou a atenção na ausência de Peixoto foi a postura extremamente discreta do vice, o conselheiro Iradir Pietroski, que ficou no exercício da presidência. Ex-prefeito e ex-presidente da Assembleia Legislativa, Pietroski recusou, nesse período, diversos convites para eventos dirigidos ao presidente Marco Peixoto.
Ao colunista, ele explicou que “respeito os limites do cargo de vice-presidente e, salvo naqueles eventos em que institucionalmente isso era obrigatório, nos demais, preferi não ocupar um espaço que cabe ao nosso presidente e amigo Marco Peixoto, que muito bem representa esta Corte”.
Investindo na construção
Depois de anunciar ontem a retomada de milhares de obras com valores entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões que estavam paralisadas em todo o País, o presidente Michel Temer prepara outro anúncio esta semana. O governo lança nesta quarta-feira o Cartão Reforma, programa que bancará até R$ 9 mil em materiais de construção para a reforma de moradias. O programa não prevê empréstimo aos beneficiários, mas 100% do valor subsidiado pelo Tesouro Nacional. As famílias arcam com os custos da mão de obra, e os recursos só poderão ser utilizados para aquisição de material de construção.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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