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Mundo Começa, na semana que vem, a venda de maconha nas farmácias do Uruguai rigorosamente dentro da lei

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Autorização e regulamentação da venda da cannabis foi aprovada em 2013 no país vizinho. Venda da erva em farmácias integra a terceira fase desse projeto. (Crédito: Reprodução)

A compra e venda legal de maconha começa em julho no Uruguai, mas apenas 50 das 1,2 mil farmácias do país irão participar de sua implementação. As três grandes organizações que representam as quase 1,2 mil farmácias argumentam que muitos estabelecimentos do interior uruguaio consideram que a venda de maconha poderia afetar sua imagem diante dos clientes com valores mais tradicionais, dado que estes não veem com bons olhos o consumo da erva de forma legal.

Baixa adesão à comercialização da erva.

Segundo o presidente da Associação de Farmácias do Interior, Fermín Arguiñarena, há muitos pontos de venda “que não querem ser os primeiros” a comercializar maconha. No entanto, Arguiñarena estima que, uma vez que comece a venda, “com certeza mais estabelecimentos vão se inscrever”. Além disso, o presidente do Centro de Farmácias do Uruguai, Jorge Suárez, destacou que há pessoas que opinam que “uma farmácia serve para curar e não para adoecer”.

Outro motivo destacado por duas das três grandes organizações do segmento é que, quando acabou o período de inscrição para a venda de maconha, havia estabelecimentos que não cumpriam com as condições exigidas no âmbito sanitário ou de segurança para tanto, apesar de terem a intenção de participar do plano desde o início.

Insegurança. 

Outro argumento que explicaria a baixa adesão ao projeto se encontra na insegurança. Segundo o presidente da Câmara Uruguaia de Farmácias, Gonzalo Miranda, alguns estabelecimentos localizados em áreas de venda de drogas declararam ter recebido ameaças de traficantes, que consideram que a comercialização legal da maconha pode afetar seus negócios ilegais. Um dos argumentos do governo para aprovar a lei que permite a compra e venda legal de maconha é precisamente a luta contra o narcotráfico.

Já na avaliação do pró-secretário da presidência uruguaia e presidente da Junta Nacional de Drogas, Juan Andrés Roballo, o número de 50 farmácias inscritas é suficiente para iniciar uma etapa-piloto da implementação da lei. Além disso, o governo prevê que, à medida que comece a venda legal nas farmácias, o número de estabelecimentos participantes irá aumentar.

Para poder comprar maconha, os usuários deverão se registrar previamente no sistema e terão acesso a 10 gramas da droga por semana e um máximo de 40 gramas por mês. Apesar do preço de venda ainda não ter sido estipulado, a estimativa é que a grama poderá ser adquirida pelo equivalente a 4 reais.

Nova etapa.

A autorização e regulamentação da venda da cannabis foi aprovada em 2013 pelo congresso uruguaio, depois de ser proposta pelo então presidente José Mujica, cujo mandato foi de 2010 a 2015. Em maio de 2014, a nova norma foi regulamentada através de um decreto. A venda nas farmácias integra a terceira fase de um projeto que chamou a atenção do mundo sobre o país sul-americano. (AD)

 

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