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Por Redação O Sul | 22 de agosto de 2019
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado realizou, nesta quinta-feira (22), a última audiência pública para discutir a reforma da Previdência (PEC 6/2019). Alguns representantes de trabalhadores dos setores públicos e privados reivindicaram novas regras de transição para as categorias. A presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Noêmia Porto, criticou, por exemplo, as alíquotas progressivas que incidem sobre os salários, que podem chegar a até 22% no caso de trabalhadores do setor público. Para ela, a medida tem caráter de confisco.
O relator da reforma da Previdência do Senado, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), comentou hoje que a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL) ao cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos poderia atrapalhar a tramitação da proposta. Para o senador, o tema poderia dividir o Senado e criar má vontade onde não existe.
A votação da Previdência deve ser concluída no dia 10 de outubro, de acordo com líderes partidários. O texto ainda deve passar pela CCJ da casa e por votação em dois turnos no plenário.