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Esporte Comitê Olímpico Internacional abre investigação e nadadores americanos podem sofrer suspensão, multas financeiras e até mesmo a perda de medalhas

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Ryan Lochte, pivô do episódio envolvendo nadadores que mentiram sobre assalto (foto: reprodução)

O Comitê Olímpico Internacional (COI) abriu uma comissão disciplinar contra Ryan Lochte e outros três nadadores norte-americanos que estiveram envolvidos em um incidente no Rio de Janeiro nos últimos dias, após competirem na Olimpíada.

Mark Adams, porta-voz do COI, confirmou que um caso foi aberto contra Gunnar Bentz, Jack Conger, Jimmy Feigen e Lochte, que é o dono de seis medalhas de ouro olímpicas. Entre as diversas punições que ele poderia sofrer está uma eventual suspensão, penas financeiras ou até mesmo a perda de medalhas, em casos extremos.

Ainda que o caso num posto de gasolina tenha ocorrido fora da disputa de provas – a natação já havia sido encerrada no Rio-2016 -, o COI vai avaliar se o comportamento dos atletas olímpicos durante o evento deve ou não ser punido. O caso também colocou pressão sobre os Estados Unidos, que querem organizar os Jogos de 2024 em Los Angeles. Os organizadores da campanha temem que o projeto seja afetado pela polêmica.

Nesta sexta-feira, o Comitê Organizador do Rio-2016 e o COI “aceitaram” as desculpas de Ryan Lochte e dos demais nadadores. Depois de contar que foram alvos de uma operação de bandidos que colocaram armas sobre suas cabeças, o grupo reconheceu que a história não é verdadeira. “Brasileiros foram humilhados”, alerta o Comitê Rio-2016.

Lochte pediu desculpas oficiais por conta do episódio nesta sexta-feira, depois que a delegação americana também apontou que tal comportamento era “inaceitável”. “Há sentimentos que foram afetados nesse país”, admitiu Mark Adams, o porta-voz do COI. “Ficamos chateados com o que ocorreu. Achamos que o pedido de desculpas de Lochte é apropriado”, insistiu.

“Aceitamos seu pedido de desculpas e apreciamos isso”, disse Mario Andrada, diretor-executivo do Rio-2016 encarregado da área de comunicação. “A população brasileira se sentiu humilhada pelas mentiras e que sua imagem foi afetada. Ficou decepcionada com as ações”, disse.

Segundo ele, os organizadores do evento receberam 1,8 milhão de mensagens no Twitter se queixando do comportamento dos americanos. Isso representou 2,5% de total de menções nas redes sociais durante 24 horas dos Jogos. “Havia uma indignação que somente poderia ser lidada com um pedido oficial de desculpas”, explicou.

“Obviamente que a população se sentiu humilhada. Acho que os brasileiros vão aceitar o pedido de desculpas”, disse Mario Andrada. “Esse caso tem lições importantes. A mentira tem pernas curtas, mesmo sendo um atleta. O que foi definido como complexo de vira-lata acaba depois dos Jogos Olímpicos. Temos de dar esse caso como encerrado”, completou. (AE)

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