Quinta-feira, 18 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 8 de fevereiro de 2017
Cientistas fizeram um alerta: o mundo não está preparado para lidar com a possível colisão de um asteroide contra o planeta no futuro – a não ser que sejam tomadas algumas medidas –, afirmam cientistas.
A boa notícia é que com a tecnologia atual, em teoria, seria possível evitar uma catástrofe como essa – diferente do que acontece com outros desastres, como terremotos e furacões.
Ameaça à humanidade
Acredita-se que o impacto de um asteroide na Terra tenha causado a extinção dos dinossauros há milhares de anos. A comunidade científica vê os asteroides como ameaça para a humanidade, por isso há um grande esforço para monitorar a trajetória do maior número possível dessas grandes rochas espaciais.
Possíveis ações
Mas qual ação poderia ser tomada no caso de um desses asteroides entrar em rota de colisão com o nosso planeta? Segundo a cientista Cathy Plesco, do Laboratório Nacional Los Alamos (EUA), há duas respostas que poderiam ser colocadas em prática. Uma delas é usar um tipo de bomba nuclear.
“O artefato explosivo nuclear seria lançado em um foguete no espaço profundo onde estaria o objeto. Em seguida, o artefato nuclear seria detonado ou na superfície do asteroide, ou logo abaixo da superfície, vaporizando parte dele e assim mudando a órbita do objeto de forma que ele não acerte a Terra”, disse ela.
A outra alternativa é usar um conceito de aparelho que a Nasa (agência espacial norte-americana) chama de “Kinetic Impactor” (algo como causador de impacto cinético). Na prática, trata-se de enviar uma ou mais espaçonaves de grandes proporções que se chocariam com o asteroide em alta velocidade.
“É basicamente uma bala de canhão gigante lançada em uma nave que colide com o objeto e faz com que o asteroide ou o cometa perca massa e mude sua órbita o suficiente para não atingir a Terra”, explicou ela.
Entretanto, de acordo com a Nasa, uma espaçonave dessas levaria 20 anos para ser construída.
Se ela já estivesse pronta no momento em que o asteroide fosse detectado, ainda assim seria necessário um tempo de preparação da missão – de um a dois anos para pequenas rochas. Mas esse tipo de solução possivelmente não seria eficaz no caso de asteroides muito grandes, segundo a Nasa.