Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 9 de maio de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Michel Temer quer fixar o foco na Economia, tema da reunião com Henrique Meirelles no final da tarde de ontem. Os dois sabem em detalhes que os juros altos atrapalham, está difícil conter a inflação e as contas públicas não voltarão ao controle em curto espaço de tempo. Essa rota só será alterada se surgirem fatos novos na Operação Lava Jato. Dependerá, por exemplo, de investigações e da denúncia do procurador Rodrigo Janot contra o presidente do Senado, Renan Calheiros. Se vier a ocorrer, o cenário será de uma pororoca, fenômeno do encontro das águas do rio com o mar.
UNANIMIDADE
A escolha de Meirelles não enfrenta qualquer obstáculo. O cargo de ministro da Fazenda, entre todos os da superestrutura governamental, é o de maior densidade estratégica. Sobretudo em um momento em que o País tenta voltar à estabilidade econômica.
ASSIM NÃO DÁ
Começam hoje, em todo o Estado, as assembleias gerais que tratarão da Consulta Popular 2016-2017. De 5 a 7 de julho, a população vai eleger as prioridades de suas regiões por meio de votação pela Internet ou por aplicativo presencial. Não é difícil concluir que a falta da segurança pública estará na ponta.
RECICLAGEM
Para a próxima campanha eleitoral, novatos do PT farão curso rápido de especialização no manejo do estilingue. Os mais antigos apenas revisarão os conhecimentos.
ELEMENTO SURPRESA
Para quebrar a monotonia, nos programas de propaganda da próxima campanha eleitoral surgirão os sincericidas. Em alguns momentos vão atirar contra a própria candidatura e aliados. Os que se preparam têm certeza de que a tática renderá votos.
JEITINHO
A 9 de maio de 1986, indústrias de eletrodomésticos começaram a lançar produtos com pequenas alterações tecnológicas para driblar o congelamento de preços, determinado pelo governo Sarney. Com a artimanha, passaram a cobrar mais.
RÁPIDAS
* A Assembleia Legislativa examina hoje as medidas de segurança necessárias para quarta-feira.
* Com a troca de governo, o PDT não tem alternativa: muda-se com móveis e utensílios para a oposição.
* O déficit da Previdência Social aumenta de forma assustadora.
* Empresários e empregados chegam à mesma conclusão: há mistura de frustração e fadiga sem precedentes com a situação econômica.
* O estado de inação das agências reguladoras está chegando ao fim. Não podem ser apenas cabines de emprego.
* A delação do empresário de obras Marcelo Odebrecht é de sacudir as estruturas de quarteirões.
* A pergunta do dia: por que o juro no Brasil é sete vezes maior do que média dos principais mercados emergentes?
* O País tem 200 mil escolas públicas. A proposta de federalização, defendida pelo senador Cristovam Buarque, seria um desastre.
* Com o carrossel girando sem parar, o sítio de Atibaia saiu do radar.
* A lista dos fatos mais destacados da década começa a tomar corpo: Polícia Federal, juiz Sérgio Moro, passeatas e panelaços.
* No ringue do Senado, esta semana, o confronto será entre perplexos e indignados.
* Diante de certos discursos, ao se raspar o verniz, acha-se mais verniz.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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