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Esporte A Confederação Brasileira de Futebol fica em estado de alerta com o julgamento de seu ex-presidente José Maria Marin nos Estados Unidos

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Ele é acusado de participação direta no escândalo de corrupção em 2015. (Foto: Divulgação)

Faltam seis dias para o começo do julgamento do ex-presidente da CBF José Maria Marin, em prisão domiciliar nos Estados Unidos desde o final de 2016 por crimes de corrupção. A Corte americana vai absolver ou condenar o ex-dirigente, acusado de participação direta no escândalo de corrupção que atingiu a Fifa e os principais nomes da cartolagem mundial em 2015. Por causa da repercussão do caso, e da possibilidade de as eventuais provas contra Marin atingirem o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, a ordem na entidade é de que seus diretores se mantenham em silêncio sobre o assunto.

Del Nero e seus auxiliares mais próximos não escondem a tensão com a aproximação da data do início do julgamento (dia 6 de novembro). O presidente teria informações de que seu nome poderia fazer parte das denúncias contra Marin, como um dos responsáveis por esquemas ilícitos envolvendo a venda dos direitos de transmissão de competições de futebol – o que motivou a ação do FBI em 2015, com a prisão de vários dirigentes na Suíça. Del Nero, no entanto, nega qualquer participação em atos ilegais.

Ele foi indiciado pela Justiça dos EUA em 2015, assim como Ricardo Teixeira, que presidiu a CBF de 1989 a 2012. Os dois evitam sair do País por receio de serem presos pelo FBI. Mas não serão julgados porque não se apresentaram à Justiça norte-americana.

Se o material recolhido pelos investigadores americanos respingarem em Del Nero, ele já teria um plano ‘B’ para pôr em prática. Entraria de licença e deixaria o cargo em poder do vice-presidente Marcus Vicente, deputado federal (PP-ES). No entanto, se as denúncias contra o dirigente preso nos EUA evidenciarem conduta reprovável de Del Nero, há quem aposte na própria CBF que ele seria obrigado a renunciar à presidência.

Proteção

A juíza Pamela K. Chen aceitou pedido da procuradoria dos Estados Unidos que solicitou proteção ao júri que julgará a denúncia contra o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin. Segundo decisão da juíza da corte do Brooklin, em Nova York, os jurados não terão suas identidades divulgadas. Eles estarão sob proteção do estado americano.

O Departamento de Justiça dos EUA argumentou que a cobertura da mídia e os “interesses econômicos, penais e econômicos em jogo resultaram em tentativas de obstruir a Justiça e impedir informação chegar ao governo e ao público”. Os procuradores, então, alegaram que o júri deveria ser oculto, “parcialmente sequestrado”.

A defesa de Marin apresentou um recurso para que a juíza não aceitasse o pedido, mas foi derrotada. Marin cumpre prisão domiciliar nos EUA. Ele será julgado a partir do dia 6 de novembro, em Nova York, acusado de ter recebido propinas para conceder contratos na CBF para a Copa do Brasil, Copa América e Copa Libertadores. O atual presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, também foi indiciado por corrupção, em 2015.

Dos mais de 40 cartolas indiciados no caso, Marin, o ex-presidente da Conmebol Juan Angel Napout e o ex-presidente da Federação Peruana de Futebol Manuel Burga são os únicos que se recusaram a admitir culpa e colaborar com as investigações.

tags: futebol

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