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Brasil Confiança da indústria brasileira atinge o maior nível desde abril de 2014

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O índice foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas. (Foto: Banco de Dados)

O ICI (Índice de Confiança da Indústria), divulgado nesta sexta-feira (29) pela FGV (Fundação Getulio Vargas), avançou 0,6 ponto em setembro, para 92,8 pontos, o maior nível desde abril de 2014 (97 pontos). Foram coletadas informações de 1.151 empresas entre os dias 4 e 26 deste mês

“O resultado da sondagem de setembro confirma o retorno à fase de recuperação da confiança industrial que havia sido interrompida em maio. Os sinais têm sido consistentes: há contínua melhora das avaliações sobre o momento presente e a maioria dos indicadores da pesquisa deixou para trás os níveis extremamente baixos em que se encontravam durante o período recessivo. Como contraponto, o setor ainda opera com elevado nível de ociosidade, mostrando que a recuperação do nível de atividade, apesar de já ser uma realidade, está apenas começando”, afirma Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV.

Alta da confiança 

A alta da confiança alcançou oito dos 19 segmentos industriais e decorreu de melhora tanto das percepções sobre a situação atual quanto das expectativas. O ISA (Índice da Situação Atual) subiu 0,6 ponto, para 90,6 pontos, o maior desde maio de 2014 (92,3 pontos). O IE (Índice de Expectativas) aumentou 0,5 ponto, para 94,9 pontos.

A melhora na percepção sobre o nível de demanda foi a principal influência para a alta do ISA. O indicador cresceu 1,9 ponto em setembro, para 91,2 pontos, o maior desde maio de 2014 (92,4 pontos). A parcela de empresas que consideram o nível de demanda forte subiu de 7,6% para 8,2% do total entre agosto e setembro. Já a parcela de empresas que consideram o nível de demanda fraco permaneceu relativamente estável, passando de 28,7% para 28,8% do total.

O indicador que mede o grau de otimismo com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes registrou a maior contribuição positiva dentre os componentes do IE, com alta de 2,8 pontos em setembro, para 96,8 pontos. Houve aumento da proporção de empresas prevendo que a situação dos negócios estará melhor, de 34% para 35,6% do total, e redução da proporção das que esperam situação pior, de 14,8% para 11,9% do total.

O NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) recuou 0,2 ponto percentual entre agosto e setembro, para 73,9%. Em termos trimestrais também houve queda: o NUCI atingiu 74,2% no terceiro trimestre, 0,3 ponto percentual abaixo do observado no trimestre anterior.

Confiança de serviços

O ICS (Índice de Confiança de Serviços), também divulgado pela Fundação Getulio Vargas, avançou 2,4 pontos em setembro, para 85,6 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014.

“A boa notícia é que, ao longo do terceiro trimestre, as avaliações empresariais sobre a situação corrente e a dos próximos meses mantiveram um perfil equilibrado. Nos meses anteriores, eram as expectativas que vinham ancorando a melhora da confiança. Assim, é possível que a reação na atividade real do setor ganhe um impulso mais claro nos próximos meses”, avalia Silvio Sales, consultor da FGV.

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https://www.osul.com.br/confianca-da-industria-brasileira-atinge-o-maior-nivel-desde-abril-de-2014/ Confiança da indústria brasileira atinge o maior nível desde abril de 2014 2017-09-29
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