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Por Redação O Sul | 31 de maio de 2018
A primeira morte por gripe neste ano no Rio Grande do Sul foi confirmada na quarta-feira (30) pela Secretaria Estadual da Saúde. A vítima é uma mulher de 32 anos, moradora de Lajeado, no Vale do Taquari. Ela morreu em decorrência da Influenza A (H1N1) e não havia sido vacinada.
Os grupos prioritários para a vacinação contra a gripe ganharam mais duas semanas para garantirem sua imunização. A campanha nacional, que terminaria nesta sexta-feira (01), foi prorrogada até o próximo dia 15. No Rio Grande do Sul, até o momento, não foi atingida a meta de 90% de cobertura vacinal pretendida. Dados atualizados na quarta-feira (30) indicam que foram vacinados 71,4% das pessoas que se encontram nos grupos prioritários, o que representa mais de 2,4 milhões de pessoas.
A determinação de prorrogar a campanha foi tomada pelo Ministério da Saúde tendo em vista o feriado de Corpus Christi e a dificuldade de locomoção da população devido ao desabastecimento de combustível no País registrado nos últimos dias. Os lotes das vacinas estão assegurados, pois todo o quantitativo já havia sido distribuído aos municípios.
Após o término da campanha, no dia 15, os postos ainda terão disponíveis a vacina conforme o estoque restante. Neste ano, o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual da Saúde estão orientando os municípios para que priorizem – além dos atuais grupos elegíveis para vacinação – as faixas etárias de 5 a 9 anos e de 50 a 59 anos de idade.
Porto Alegre
A Secretaria da Saúde da Capital gaúcha manterá o atendimento em todas as salas de vacina da rede, com horários diferenciados, de acordo com o funcionamento das unidades, sempre de segunda-feira a sexta-feira: nas unidades de saúde, o atendimento vai das 8h às 17h; na US São Carlos e no Centro de Saúde Modelo, das 8h às 22h; e na Clínica de Família da Restinga, das 8h às 20h.
Os gestores da secretaria enfatizam a importância da vacinação, especialmente nos grupos de risco elencados pelo Ministério da Saúde em 2018, pois essas pessoas são as mais suscetíveis às complicações da influenza. Com a imunização, caem os índices das complicações, os números de internações hospitalares, de casos da doença e, consequentemente, dos óbitos decorrentes da gripe.
O médico Juarez Cunha, da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde, destacou que, ainda que em Porto Alegre a circulação dos vírus que compõem a vacina (H1N1, H3N2 e B) seja restrita, em outras regiões do Brasil, em especial a Nordeste, o Centro-Oeste e o Sudeste, há grande circulação, com números crescentes de casos. Como a vacina precisa de no mínimo 15 dias para surtir proteção no organismo, a indicação é que as pessoas sejam levadas ou se dirijam às unidades de saúde com a maior brevidade possível.