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Armando Burd Conformismo

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Neste ano, o texto da LDO recebeu 41 emendas. (Foto: Marcelo Bertani/AL)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Os deputados estaduais aprovaram ontem à tarde a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019. O déficit previsto é de 6 bilhões e 800 milhões de reais. Assim como no Executivo, que elaborou o projeto, não houve sugestão de medidas na Assembleia Legislativa para sair do fundo do poço. Durante a sessão plenária, preferiram discutir sobre a guerra de togas e o solta não solta de Lula.

Outro round

O Congresso Nacional vota hoje a Lei de Diretrizes Orçamentárias do governo federal de 2019. Para combater o déficit nas contas, o relator do projeto, senador Dalirio Beber, do PSDB de Santa Catarina, propõe: 1º) corte de despesas administrativas; 2º) veto a reajuste ao funcionalismo público; 3º) proibição de concessão de novos incentivos tributários às custas do orçamento. Difícil de pôr em prática.

Assuntos vitais

Candidatos à Presidência da República precisam responder várias perguntas. Entre elas:

1ª) serão mantidas isenções tributárias a grandes grupos econômicos? 2ª) países, tidos como amigos por governos anteriores e que devem ao BNDES, serão cobrados? 3ª) A tabela de isenção do Imposto de Renda, defasada em 90 por cento, terá atualização? 4ª) Além da palavra, que garantia podem dar de que os impostos não subirão?

Gangorra

O Judiciário prestará um serviço à estabilidade no País se vier a se manifestar sobre a possibilidade ou não de Lula concorrer à Presidência da República. Mesmo que a Lei da Ficha Limpa seja clara, a dúvida hoje acirra conflitos.

Questão de escolha

A decisão sobre temas como a retomada do emprego e o crescimento da Economia caberá ao eleitor que não se abstiver, não votar em branco ou anular.

Expectativa

Até o dia 31 deste mês, vamos ficar atentos aos levantamentos que apontarão mais efeitos da greve dos caminhoneiros nos preços e no índice da inflação.

Sem responsabilidade

É trágica a aceitação da ideia de que os governos não podem viver sem déficit. A tradição do governo federal, de gastar mais do que arrecada, dá origem às emissões monetárias e ao pagamento de juros que alimentam a elevação do custo de vida.

Coisas nossas, muito nossas

Caso Embraer: vendemos a melhor empresa de tecnologia, com 400 engenheiros altamente qualificados, para virarmos filial de uma multinacional.

Integração zero

Não se ouve mais falar no Mercosul. Criado em 1991 com grandes planos, sucumbiu. Ficaram as fotos de seminários, banquetes, assinaturas de acordos e a bandeira da organização que tremula inutilmente em alguns palácios.

Cortes serão julgados

O Tribunal Regional Eleitoral retirou da pauta de julgamento, ontem, processo que põe em risco quatro vereadores da Câmara Municipal de Pelotas. As ações de impugnação de mandato foram encaminhadas pelo PCdoB. Dependendo da sentença, haverá recontagem e modificações na composição das bancadas, beneficiando PSDB, PDT, PSB, PC do B e PPS.

Tempo perdido

O Senado aprovou ontem projeto que define as regras para a proteção de dados pessoais, chamado pelos parlamentares de “marco legal de proteção, uso e tratamento de informações”. Desconhecem os incontroláveis mecanismos de vazamento. Incluem dados pessoais como nome, endereço, e-mail, idade, estado civil e situação patrimonial. A sociedade paga preço incômodo pelo avanço da tecnologia.

Há 15 anos

A 11 de julho de 2003, o presidente Lula, que estava em Londres, defendeu a reforma da Previdência enviada ao Congresso como “a melhor coisa para o Brasil”. O texto acabava com a aposentadoria integral e a paridade salarial entre ativos e inativos no serviço público. Este ano, o PT liderou boicote ao debate sobre a reforma da Previdência, da qual o próximo governo não poderá fugir em função do déficit.

Experiência comprova

Com a aproximação da campanha eleitoral, voltarão a surgir candidatos que falam a verdade só quando esgotam a imaginação.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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