Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 30 de janeiro de 2018
A obesidade é uma doença acarretada, principalmente, pelo excesso de peso obtido por meio do armazenamento demasiado de gordura corporal. A principal causa da obesidade é o desequilíbrio entre o consumo calórico e o gasto energético, decorrentes de rápidas transições nutricionais e as comodidades do mundo moderno, que nos leva cada vez mais ao sedentarismo.
A obesidade tem crescido gradativamente e demonstrado que é, sem dúvidas, uma causa para diversas outras doenças chamadas comorbidades ou doenças associadas. Já está comprovado que a obesidade é responsável por, aproximadamente, 58% dos casos de diabetes, 21% dos casos de cardiopatias e até 42% de certos tipos de câncer, entre muitas outras doenças, como hipertensão arterial, problemas vasculares e articulares.
A pessoa obesa tem sua expectativa de vida reduzida drasticamente. Além de não ter a mesma qualidade de vida de uma pessoa em seu peso normal, em alguns casos, a pessoa se sente inferior em relação às demais, o que acarreta alguns transtornos psicológicos.
As prováveis causas da obesidade podem ter origem genética e ambiental. Mas, não podemos esquecer que o estilo de vida moderno, em que temos tudo em nossas mãos de forma cômoda, também colabora muito para o aumento da ingestão de alimentos com alto valor energético e a diminuição da prática de atividade física.
O IMC (Índice de Massa Corporal) é um dos indicadores mais utilizados na avaliação da obesidade. Se ele estiver acima de 27, você já deve ficar atento e procurar um médico.
Autoestima
A primeira pergunta a se fazer é: você concorda com sua imagem no espelho?
Você acha aquela pessoa interessante e ela está feliz?
Se você diz “sim” para estas perguntas é porque sua autoestima está normal ou elevada. Já se a resposta foi “não” para algumas questões significa que sua autoestima pode estar baixa, o que pode ser determinante para suas relações interpessoais no trabalho e para a imagem que você projeta.
A baixa autoestima traz uma reação em cadeia. Ela está ligada a alguns problemas como depressão, insegurança, dificuldade de se relacionar com outras pessoas, estresse, hipertensão arterial, AVC, doenças respiratórias e gastrointestinais. A baixa autoestima leva a pessoa a ter uma alimentação desregrada, sem a ingestão de proteínas, vitaminas e sais minerais adequados para o bom funcionamento do organismo. Além disso, a pessoa deixa de fazer exercícios físicos e se fecha cada vez mais no seu próprio mundo, não acredita em si mesmo e pensa que não é boa o suficiente para estar com os colegas e familiares.
Já a autoestima normal ou elevada proporciona mais confiança, faz a pessoa buscar melhores amizades e lhe impulsiona no trabalho, por acreditar mais nos seus projetos e em si mesmo. A pessoa também passa a fazer atividades físicas regularmente para manter o corpo e a mente saudáveis, o que traz uma vida mais ativa, regular e melhora a saúde.
O primeiro passo para descobrir qual a sua situação é se perguntar se você está de bem com você mesmo e se está feliz. Se a resposta for não, você deve procurar as respostas. Faça uma auto-análise e compreenda o verdadeiro motivo. Muitas vezes ele pode estar ligado ao sobrepeso e obesidade. O segundo passo é procurar um médico, e saber mais sobre o tratamento da obesidade.