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Economia Conheça o ranking das aplicações financeiras em 2017 e as perspectivas para 2018

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Bolsa sobe 0,91% com ajuda de commodities. (Foto: Reprodução)

O ano de 2017 não  foi ruim para o investidor. Foi premiado com a sorte grande quem apostou na alta das ações. Destaque no mercado de investimentos, a Bovespa  (Bolsa de Valores de São Paulo) sustentou valorização de 26,86%, o melhor desempenho em 2017, em meio a um cenário de muitas incertezas políticas e econômicas. Foi o segundo ano seguido de liderança do mercado de ações no ranking de investimentos. Em 2016, a Bovespa acumulou alta de 38,93%.

As aplicações de renda fixa também não fizeram feio e pagaram ganho real. Todas nesse segmento renderam nominalmente menos, por causa dos cortes na Selic, a taxa básica de juros, que começou 2017 em 13,75% ao ano e terminou em 7%, recorde histórico de baixa – a Selic é referência para a remuneração de aplicações financeiras, como CDB e fundos de renda fixa.

O recuo das taxas nominais de juro foi compensado, no desempenho das aplicações, por uma queda mais forte e acelerada da inflação, bastante além das estimativas do governo e do mercado financeiro, ao longo de 2017. De 4,9% projetado para o IPCA, no início do ano, a inflação oficial deverá acumular variação ao redor de 2,8%, abaixo do piso da meta.

A boa notícia para quem aplicou em renda fixa, portanto, é que, no fim das contas, todas as opções conservadoras de aplicação pagaram folgada parcela de ganho real, acima da inflação, ao investidor – um prêmio que, de todo modo, não deverá repetir-se em 2018. A tendência é que o rendimento acima da inflação seja menos generoso no próximo ano.

Bolsa e dólar

Saiba qual o cenário que serviu de pano de fundo para a vistosa valorização da Bolsa de valores e deixou o dólar praticamente patinando é mais difuso. O comportamento dos dois mercados, considerados termômetros de expectativas, pode ser considerado paradoxal, à primeira vista, diante das incertezas políticas e econômicas que o País viveu em 2017.

Embates que acirraram a crise política e adiaram, repetidamente, a votação da reforma da Previdência Social. Principal aposta do governo e do mercado financeiro, no âmbito de medidas para a contenção de gastos, para tentar o reequilíbrio das contas públicas.

Expectativa positiva com o andamento da reforma que deu gás e sustentou a alta da Bolsa de valores, mas cuja frustração, com o adiamento da votação para fevereiro, não parece ter esfriado o ânimo dos investidores. O mercado não escapou de turbulências e volatilidade nesses momentos, mas não interrompeu a trajetória de valorização.

Um sentimento de desvio de rota dessas expectativas pode reforçar a volatilidade e as turbulências, que deverão permear o mercado financeiro em 2018. Em contrapartida, as boas condições das contas externas do País (saldos positivos na balança comercial, financiamento do déficit do balanço de pagamentos ou a necessidade de financiamento externo coberta por ingresso de capitais do investimento externo direto, saldo em torno de US$ 380 bilhões de reservas em dólar) tendem a amortecer eventuais impactos negativos mais nocivos, como uma disparada do dólar.

De todo modo, foi essa solidez nos dados das contas externas um dos fatores que mantiveram o dólar contido em determinados limites de alta, até em momentos de maior deterioração de expectativas, e na rabeira da corrida dos investimentos em 2017, com valorização de apenas 1,94%.

Balanço das aplicações em 2017

1º – Bolsa de valores, 26,86%; 2º – Euro, 16,25%; 3º – Ouro, 13,89%; 4º – Fundos de renda fixa, 10,30% (média); 5º – Fundos DI, 10,16% (média); 6º – CDB, 9,38% (média); 7º – Títulos indexados ao IPCA, 7,81% (indicativo); 8º – Caderneta de poupança, 6,61% (líquido); 9º – Inflação (IPCA), 2,79% (estimativa); e 10º – Dólar, 1,94%.

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https://www.osul.com.br/conheca-o-ranking-das-aplicacoes-financeiras-em-2017-e-perspectivas-para-2018/ Conheça o ranking das aplicações financeiras em 2017 e as perspectivas para 2018 2017-12-30
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