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Mundo Conheça um pai que não quer a filha como presidenta da França de jeito nenhum e assim mesmo ela será candidata

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Marine Le Pen e Jean-Marie Le Pen: ao ser questionado se deseja a vitória da filha nas eleições presidenciais de 2017, ele foi direto: "No momento, não". (Foto: Reprodução)

O líder histórico da extrema-direita francesa, Jean-Marie Le Pen, rejeita no momento a ideia de que a filha, Marine, assuma a presidência da França, depois que ela o suspendeu da FN (Frente Nacional), o partido que ele fundou.

“Seria escandaloso que semelhantes princípios morais presidissem o Estado francês”, disse, depois do que chamou de “traição” da filha, atual presidente da FN, que o suspendeu por suas últimas declarações polêmicas sobre o Holocausto e a imigração. Ao ser questionado se deseja a vitória de Marine nas eleições presidenciais de 2017, o eurodeputado foi direto: “No momento, não”.

De acordo com Le Pen, sua filha é um “pouco pior” que os partidos majoritários (o governante Partido Socialista e o conservador opositor UMP) porque “o adversário combate cara a cara”, enquanto ela faz isso “pelas costas”. O líder histórico da extrema-direita francesa foi suspenso na segunda-feira da FN.

O afastamento de Le Pen da FN, da qual ele ainda é presidente de honra, foi decidido após uma reunião do comitê executivo, convocada para penalizar as recentes declarações de Le Pen sobre o Holocausto e a imigração.

Uma “Assembleia Geral extraordinária” da Frente Nacional será “organizada no prazo de três meses” para modificar seu status e retirar a “presidência de honra” de Le Pen. “É uma traição. Eu expressei o desejo de que Marine Le Pen devolva o meu sobrenome”, declarou político veterano, de 86 anos.

Le Pen, deputado no Parlamento Europeu, reiterou no começo de abril que as câmeras de gás foram um “detalhe” da história da Segunda Guerra Mundial. Poucos dias depois, em entrevista a um jornal de extrema direita, assegurou que era preciso “salvar a Europa boreal e o mundo branco”.

O líder de extrema direita defendeu ainda o marechal Pétain, chefe de Estado francês durante a ocupação e artífice da colaboração com a Alemanha nazista. Marine iniciou, em 2011, a virada de página da Frente Nacional, abandonando os compromissos do partido com movimentos neonazistas e antirrepublicanos, mas conservando uma linha nacionalista e contra a imigração.

A estratégia permitiu o avanço do partido nas eleições dos últimos anos, o que leva a FN a sonhar com a disputa presidencial de 2017. (AFP)

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