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Colunistas Conivência ou omissão de autoridades permite arrendamento de terras indígenas no RS

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Bolsonaro só teve conhecimento da promoção de Antonio quando a informação tornou-se pública. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Quando anuncia que fará profundas mudanças na política indigenista do País, o presidente eleito Jair Bolsonaro tem absoluta razão. A omissão ou conivência de autoridades que deveriam fiscalizar áreas indígenas no Rio Grande do Sul tem permitido a proliferação de um negócio milionário nos últimos anos, onde todos ganham: o arrendamento destas terras por tribos de índios.

São 22 áreas indígenas arrendadas no Brasil

Levantamento com base em dados da Funai aponta que 22 áreas indígenas no País são exploradas ilegalmente por produtores de grãos e criadores de gados, que pagam os índios com mensalidade ou produtos. Destas 22 terras indígenas com atividades irregulares, a maioria está localizada na região Sul. Sete ficam no Rio Grande do Sul. Nestas áreas, os indígenas recebem mesada pelo arrendamento.

Vistas grossas?

A Agência Estado mapeou estas áreas, com base em dados da Funai, a folclórica, ineficiente e polêmica Fundação Nacional do Índio. Por estes dados, é possível identificar arrendamento de terras nas reservas de Cacique Doble, Guarita, Ligeiro, Monte Caseros, Nonoai, Serrinha e Ventarra, controladas por tribos Kaingang e Guarani Moya.

Área total é gigantesca

Em todo o Brasil, o total de áreas arrendadas pelos índios, chega a impressionantes 3,1 milhões de hectares.

Recordando Gilberto Freyre e Roberto Campos

A prática do arrendamento, pela qual os índios preferem receber pelo uso das terras, ao invés de utilizá-las, faz recordar o sociólogo Gilberto Freyre que no seu “Casa Grande e Senzala” já lembrava da indolência do nosso índio. Roberto Campos também observou em suas memórias que “são três as raízes da nossa cultura: a cultura ibérica, que é a cultura do privilégio; a cultura africana, que é a cultura da magia; e a cultura indígena, que é a cultura da indolência. Com esses ingredientes, o desenvolvimento econômico é uma parada…”

Melhora o padrão salarial da assessora

A futura titular do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que vai cuidar da área indígena, terá mais estrutura pessoal para trabalhar. Atualmente, ela ganha R$ 5,4 mil como assessora parlamentar no gabinete do senador Magno Malta (PR-ES). Magno Malta pagava a ela um dos menores salários do Senado. No ministério, ela receberá R$ 30,9 mil. Um aumento de 472%.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/conivencia-ou-omissao-de-autoridades-permite-arrendamento-de-terras-indigenas-no-rs/ Conivência ou omissão de autoridades permite arrendamento de terras indígenas no RS 2018-12-10
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