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Brasil Construtoras de pequeno e médio porte viram alvos de investigação no esquema de corrupção liderado pelo ex-governador do RJ Sérgio Cabral

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Ao menos 17 construtoras e empresas de engenharia médias ou pequenas constam em depoimentos e documentos obtidos ao longo da investigação. (Foto: Banco de Dados)

De olho no vácuo deixando pelas grandes empreiteiras abatidas pela Operação Lava-Jato, construtoras médias também estão no alvo das investigações no esquema de corrupção montado, segundo o MPF (Ministério Público Federal,) pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB).

Ao menos 17 construtoras e empresas de engenharia médias ou pequenas constam em depoimentos e documentos obtidos ao longo da investigação. A principal fonte das suspeitas são bilhetes apreendidos na casa de Luiz Carlos Bezerra e Wagner Jordão Garcia, responsáveis pelo recolhimento de propinas da quadrilha segundo as investigações. Os papéis eram usados para controlar o recebimento e distribuição da propina recolhida no esquema.

Uma das empresas que constam dos documentos, a FW Engenharia já foi alvo de denúncia do MPF. O diretor da empreiteira Flávio Werneck é acusado de repassar entre 2011 e 2013 R$ 1,3 milhões em propina para Cabral. Ela obteve na gestão do peemedebista R$ 303,6 milhões em contratos. Após três anos de Lava-Jato, as principais construtoras do país vêm sofrendo dificuldades financeiras. Empresas médias e pequenas do setor vêm se estruturando para ocupar parte do espaço deixado por essas empreiteiras.

O grupo chinês CCCC adquiriu no ano passado 80% da Concremat Engenharia, especializada em projetos e engenharia consultiva, com o objetivo de entrar com força no mercado nacional. Tendo assinado R$ 110 milhões em contratos com a gestão Cabral, a Concremat aparece em um dos bilhetes apreendidos com Garcia, ex-funcionário da Secretaria de Obras.

À Procuradoria, Bezerra disse que ia ao apartamento de Maciste Granha de Mello Filho, sócio da Macadame, construtora que somou R$ 103 milhões em contratos na administração do peemedebista. Segundo Bezerra, os valores recolhidos com o empresário variavam de R$ 100 mil a R$ 200 mil. A lista de empreiteiras citadas nos bilhetes e documentos inclui também a Dimensional Engenharia, que vem crescendo no Rio, e a JRO, do empresário Cláudio Vidal, amigo do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Outro lado

A Concremat afirmou em nota “que jamais efetuou qualquer pagamento ilícito, desconhece o contexto em que seu nome foi apontado nas anotações e repudia qualquer insinuação de envolvimento em operações irregulares”.

A FW Engenharia e a Dimensional afirmaram, via assessoria de imprensa, que não comentaria o caso. A Construtora Macadame e a JRO não retornaram as ligações da reportagem. (Folhapress)

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