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Brasil Construtoras investigadas pela Operação Lava-Jato legalizam dinheiro sujo

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Empresas usaram a lei da repatriação para regularizar recursos que mantinham ilegalmente no exterior. (Foto: Freepik)

Duas construtoras envolvidas em casos de corrupção investigados pela Operação Lava-Jato – Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa – usaram a Lei 13.254, conhecida como a “lei da repatriação”, para regularizar recursos que mantinham ilegalmente no exterior.

A Andrade Gutierrez Engenharia legalizou 590 milhões de reais que não estavam contabilizados em suas demonstrações financeiras e nem eram informados ao Banco Central do Brasil ou à Receita Federal. Os dados estão no balanço de 2016, divulgado no sábado. A legalização dos recursos contribuiu com 458 milhões de reais para o lucro líquido de 616 milhões de reais obtido pela empresa no ano passado.

Já a Camargo Corrêa informou, em seu balanço de 2016, a regularização de recursos não declarados no exterior, no valor de 29,6 milhões de reais. Em sua divulgação de lucro líquido, a construtora apontou uma soma de 124,6 milhões em 2016, após prejuízo de 403,5 milhões em 2015, quando a companhia sofreu com o efeito de acordos de leniência formados com o MPF (Ministério Público Federal) e com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), no âmbito da Lava-Jato. Já em 2016, a Camargo Corrêa registrou 200 milhões de reais em provisões para a perda considerada “provável” relacionada à operação.

Sobre a regularização dos recursos que mantinham no exterior, as duas empresas não informaram como o dinheiro foi gerado sem contabilização fora do País. Limitaram-se a revelar que fizeram a regularização com base na “lei da repatriação”. Não fica claro se os recursos regularizados foram trazidos para o Brasil, uma vez que a repatriação, propriamente, era facultativa.

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