Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 20 de julho de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Se aceitar as condições propostas pelo Estado, a União poderá formalizar em pouco tempo o acordo para a renegociação da dívida gaúcha. Ontem, em Brasília, o governador José Ivo Sartori encaminhou um saída política para o impasse na aprovação pela Assembleia, da privatização de estatais, necessárias para garantirem o acordo.
Federalização poderá ser a saída mais rápida
O caminho alternativo poderá ser a federalização de estatais da área de energia, como a CEEE, a Sulgás e a Companhia Riograndense de Mineração. É um caminho alternativo à venda ou privatização parcial.
Sartori mostrou números expressivos
Na avaliação do governador Sartori, a sua gestão produziu o maior ajuste fiscal do País, reduzindo o rombo encontrado nos cofres públicos de R$ 25 bilhões para R$ 8 bilhões no acumulado até o final de 2018.
Números do alívio
Caso o Rio Grande do Sul consiga assinar o acordo para repactuar sua dívida com a União, a carência de 36 meses do serviço da dívida pode representar um alívio de R$ 9,9 bilhões. O governo contabiliza, sem o acordo, um déficit financeiro de R$ 8 bilhões projetados até o final de 2018. O governo gaúcho poderia ainda dispor de espaço para novos empréstimos, porém este ponto depende da equação que seria dada para a privatização ou federalização das estatais do setor de energia (CEEE, CRM e Sulgás).
Justiça bloqueia R$ 606 mil nas contas de Lula
Por ordem do juiz federal Sérgio Moro, foram bloqueados nas contas do ex-presidente Lula nos bancos, um total de R$ 606.727,12. O dinheiro foi encontrado em quatro contas de Lula: R$ 397.636,09 (Banco do Brasil), R$ 123.831,05 (Caixa Econômica Federal), R$ 63.702,54 (Bradesco) e R$ 21.557,44 (Itaú).
Vem aí a nova “janela” para troca de partidos
Em meio ao recesso parlamentar, as conversações políticas sobre a reforma da lei eleitoral seguem movimentadas. Agora, surge outra novidade.
Prestes a ser definida a liberação de R$ 3,6 bilhões de recursos públicos para as campanhas eleitorais, os partidos articulam uma nova “janela” eleitoral para permitir novo troca-troca de deputados, sem o risco de perda dos mandatos.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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