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Política A convocação de paralisação pela Associação dos Juízes Federais irritou o Supremo e ampliou a rejeição ao auxílio-moradia para o Judiciário

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Vitória para o governo do Rio de Janeiro reduz a pressão sobre as contas públicas.  (Foto: Reprodução de internet)

A tentativa da Ajufe (Associação dos Juízes Federais) de deflagrar uma greve caso o STF (Supremo Tribunal Federal) decida proibir os auxílios-moradia dos magistrados irritou a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e outros ministros da Suprema Corte.

A ameaça da Ajufe restaurou o espírito de corpo e até os integrantes mais corporativistas avisam que esse início de rebelião não encontrará guarida no Supremo. O grupo mais próximo a Cármen Lúcia aposta na reação da opinião pública para desmobilizar os juízes federais. Mesmo ministros que simpatizam com causas como o reajuste salarial dizem que a luta pelos penduricalhos é hoje a principal fonte de desgaste para o Judiciário.

A Ajufe reclama que outra ação – mais ampla e que poderá definir os tipos de benefícios aos quais todos os magistrados brasileiros têm direito – segue sem data marcada de julgamento.

De acordo com o presidente da entidade, Roberto Veloso, a paralisação será decidida pelos associados, que já estão sendo consultados. A definição sobre parar ou não será tomada na próxima quarta-feira, dia 28 de fevereiro.  “Começamos a consultar os associados, mas há o indicativo de paralisação no dia 15 de março, caso os associados assim decidam”, disse.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, na qual não faz menção a nenhuma paralisação, a Ajufe questionou o fato de a ação pautada pelo STF tratar apenas do auxílio-moradia, “deixando sem resolução os diversos pagamentos realizados nos âmbitos dos demais segmentos do Judiciário”.

“Debate desconfortável”

Presidente do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), no qual tramitam os processos de segunda instância da Lava-Jato, Carlos Thompson Flores considerou ser desconfortável para juízes a discussão sobre o recebimento de auxílio-moradia. O desembargador recebe o benefício, de cerca de R$ 4 mil, embora tenha imóvel próprio em Porto Alegre. Flores realizou uma palestra na Câmara Americana de Comércio, em São Paulo, sobre compliance.

“Não vamos negar que isso (discussão sobre auxílio-moradia) está desconfortável para a magistratura. Então, o que o Supremo decidir vai ter que ser acatado”,  disse. Flores foi perguntado se havia solicitado o auxílio-moradia e se era proprietário de imóvel na capital gaúcha. “Sim. Todos os desembargadores têm (o direito ao benefício).”

Em nota, o Conselho Nacional do Ministério Público, presidido por Raquel Dodge, informou que “já deliberou e aprovou cortes de alguns itens que estavam sendo pagos a membros dos Ministérios Públicos estaduais” e que “está acompanhando e implementando as medidas”. Os dados estão sendo consolidados e serão enviados para a Câmara dos Deputados.

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