Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Sim, nós temos motivos para nos orgulhar da nossa Nação. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Coexistem na mente dos brasileiros duas visões de futuro: uma, encoberta por um véu de ceticismo e desesperança, derivada de um conjunto de problemas que teimam em manter o País com um pé no século passado e, outra, mais otimista, atrelada ao amplo leque de possibilidades que se descortinam ao Brasil neste século XXI. Escolher qual o caminho a seguir pode fazer toda a diferença para o nosso futuro  enquanto Nação.

O condicionamento esperançoso e otimista somente pode ser construído através de uma imagem que almejamos. Há hoje, consenso dentro da psicologia, que somos fortemente condicionados pelo que projetamos em nossas mentes e, num espectro ampliado, até mesmo um conjunto maior de pessoas podem se beneficiar de um sonho compartilhado. Nessa linha, reconhecer que temos inúmeras áreas de excelência, escolas que funcionam, cidades que conseguiram avançar, uma economia com áreas  vibrantes e competitivas, cujo melhor exemplo talvez seja o nosso agronegócio, enorme potencial turístico, e um povo jovem e unido pela mesma língua e costumes, constituem-se em ativo valioso e que projeta nosso imaginário para um cenário de grandeza.

Esse otimismo consciente, sem ufanismo, entretanto, não significa abrir mão da necessária e eterna vigilância contra o mal feito, contra a miséria, a pobreza, a violência, o desemprego e todas as chagas que machucam a nossa alma, mas reconhecer que não será amaldiçoando a política que iremos melhorar os políticos , não será pregando o caos que iremos mudar o quadro atual e muito menos,  não será apequenando o nosso passado e nossas conquistas que teremos o respeito de que precisamos. Exercer a criticidade sim, porém construindo também pautas progressistas e sintonizadas a esse novo tempo, no qual a oposição cega, como infelizmente ainda vemos, em nada contribui para o avanço que queremos.

Dessa forma, acredito que um projeto para nosso País deva partir justamente de um posicionamento adequado frente às nossas virtudes, a nossa vitalidade pulsante, traduzindo essa inventividade, essa energia assombrosa e desmesurada num sonho coletivamente sonhado e que, transcendendo as nossas limitações, construa ousadamente e criativamente um Brasil do tamanho que queiramos ser.

Nenhuma nação emergiu para o quadro dos países desenvolvidos sem que passasse por um projeto no qual houvesse um inventivo movimento de fortalecimento das instituições, um forte compromisso que transforme as ideias em ações fecundas na área educacional e econômica, dando braços, olhos e asas para essa vitalidade latente, conforme declarou há poucos dias o professor Mangabeira Unger.

Afinal, para a maioria de nós, o Brasil ainda é o local onde temos nossos melhores amigos e família, onde residem nossas memórias mais carinhosas e onde estão enterrados os nossos antepassados. Fazer parte desse projeto maior, que incorpore o melhor de nossas inteligências e sentimentos, é uma decisão que nos cabe. O copo será tão mais cheio, quanto mais intensa for a nossa participação, enquanto cidadãos conscientes, do pleno exercício de nossa cidadania.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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