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Mundo A Coreia do Norte autorizou, pela primeira vez em anos, a interpretação em público de canções sul-coreanas

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O ditador norte-coreano Kim Jong-un. (Foto: Reprodução)

A Coreia do Norte autorizou, pela primeira vez em anos, a interpretação em público de canções sul-coreanas, um novo sinal do degelo entre os dois países por ocasião dos Jogos Olímpicos de Pyeongchang – informou a imprensa oficial norte-coreana neste sábado (17).

Um grupo norte-coreano “interpretou várias canções do Sul” durante uma apresentação realizada na sexta-feira (16) em Pyongyang para autoridades do partido único norte-coreano e para artistas, relatou a agência de notícias oficial KCNA.

Membros da Orquestra Samjiyon, os cantores e músicos festejavam, com essa atuação, seu retorno ao país, após terem dado dois concertos na Coreia do Sul: um em Gangneung, perto de Pyeongchang, e outro, em Seul.

Os membros da Orquestra Samjiyon viajaram para a Coreia do Sul com centenas de atletas e animadoras de torcida para os Jogos Olímpicos de Inverno. Lá, interpretaram canções tradicionais conhecidas em ambos os lados da fronteira, como “Arirang”, assim como canções populares no Sul nos anos 1990 e início dos anos 2000.

Em seus dois concertos sul-coreanos, o grupo se apresentou com todas as entradas vendidas. Cerca de 120 mil pessoas tentaram comprar um dos mil lugares disponíveis em Seul. Os ex-líderes norte-coreanos Kim Il-sung e Kim Jong-il eram amantes do pop sul-coreano, embora esta música esteja oficialmente proibida no território hoje.

Depois de uma cúpula histórica entre dirigentes do Sul e do Norte no ano 2000, cantores de pop e músicos sul-coreanos viajaram para o Norte, onde conheceram Kim Jong-il. Depois do encontro, ele autorizou a interpretação de pelo menos 20 canções no país.

Aproximação

Ainda é muito cedo para considerar uma cúpula com a Coreia do Norte, apesar da aproximação propiciada pelos Jogos Olímpicos de Inverno – considerou o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, neste sábado.  “Há grandes esperanças para uma cúpula Norte-Sul, mas creio que seja um pouco precipitado”, declarou o presidente aos jornalistas em Pyeongchang, durante uma visita ao centro de imprensa.

O ditador norte-coreano, Kim Jong-un, fez uma ofensiva diplomática de seu regime isolado, durante os jogos de Pyeongchang, enviando sua irmã Kim Yo-jong, primeira da dinastia a pisar em solo sul-coreano desde o fim da Guerra da Coreia. No último sábado (10), Kim Yo-jong transmitiu oficialmente ao presidente sul-coreano um convite do líder norte-coreano para que visite Pyongyang.

Segundo os analistas, essa estratégia de aproximação busca perturbar as relações entre Seul e Washington, assim como enfraquecer a determinação da comunidade internacional. Na véspera da cerimônia de abertura dos Jogos, Pyongyang organizou um desfile militar para celebrar o 70º aniversário de seu Exército, em 8 de fevereiro, em vez de 25 de abril. Nele, foram exibidos mísseis balísticos intercontinentais.

 

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