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Mundo Coreia do Norte tinha em mente a ilha americana de Guam ao lançar míssil, diz ministro japonês

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O ditador norte-coreano, Kim Jong-un. (Foto: Reprodução)

O ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, afirmou nesta sexta-feira (15) que a Coreia do Norte tinha a ilha americana de Guam “em mente” ao disparar um novo míssil que sobrevoou o Japão na quinta-feira (14).

O artefato percorreu uma distância de 3.700 quilômetros e sobrevoou o Norte do Japão antes de cair no oceano, a quase 2 mil quilômetros ao leste da costa da ilha nipônica de Hokkaido. “É um alcance que permite atingir Guam”, disse Onodera sobre a base militar no Pacífico que fica a 3.400 quilômetros da Coreia do Norte.

Em agosto, o ditador Kim Jong-un apresentou uma plano para atacar Guam após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar retaliar Pyongyang com “fogo e fúria”. Poucos dias depois, entretanto, o regime norte-coreano afirmou que iria adiar o ataque.

De acordo com Onodera, a Coreia do Norte continuará realizando “ações similares” ao teste desta quinta por causa da resolução contra Pyongyang imposta pela ONU na segunda-feira (11), na oitava rodada de sanções contra o país por seu programa nuclear desde julho de 2006. A medida proíbe as exportações têxteis norte-coreanas e restringe o seu abastecimento em petróleo e gás.

Reunião

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou o último disparo norte-coreano e anunciou que, na semana que vem, o país será tema da Assembleia Geral da entidade. Nesta sexta, o Conselho de Segurança da ONU fará uma reunião de emergência para discutir o lançamento. O evento deve começar às 16h (de Brasília).

Essa é a segunda vez em menos de um mês que um míssil norte-coreano sobrevoa o Japão. Em 29 de agosto, um projétil lançado por Kim atravessou a ilha japonesa de Hokkaido antes de se desfazer em pedaços e cair no mar.

“O Japão nunca tolerará os perigosos atos de provocação da Coreia do Norte que ameaçam a paz no mundo”, afirmou o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, após o disparo desta quinta.

A Coreia do Norte vem realizando uma série de testes com mísseis nos últimos meses. Em julho, o país testou mísseis intercontinentais. No dia três de setembro, o regime realizou o seu teste mais potente até hoje com o que seria uma bomba de hidrogênio.

Novas medidas

O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, condenou “o provocador” lançamento de um míssil efetuado pela Coreia do Norte, instando “todas as nações” a aplicar “novas medidas” contra o país. “Pedimos a todas as nações que adotem novas medidas contra o regime de Kim [Jong-un]”, afirmou em um comunicado emitido pelo Departamento de Estado. O chefe da diplomacia norte-americana dirigiu o apelo particularmente à China e à Rússia, que têm estreitos laços com a Coreia do Norte, e exortou Pequim e Moscou a mostrarem a sua “intolerância face a estes imprudentes lançamentos de mísseis e a empreender as suas próprias ações diretas” contra Pyongyang.

 

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https://www.osul.com.br/coreia-do-norte-tinha-em-mente-a-ilha-americana-de-guam-ao-lancar-missil-diz-ministro-japones/ Coreia do Norte tinha em mente a ilha americana de Guam ao lançar míssil, diz ministro japonês 2017-09-15
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