Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 17 de julho de 2015
Aconteceu nesta sexta-feira (17) o velório e enterro do corpo do ex-jogador Alcides Ghiggia, que morreu de parada cardíaca, aos 88 anos, um dia antes, em Montevidéu. O carrasco do Brasil na final da Copa do Mundo de 1950 teve o seu corpo velado no Palácio Legislativo do governo uruguaio. Familiares e o capitão da seleção do Uruguai, Diego Godín, mais o jogador Andrés Scotti foram homenagear o ex-ponta.
“Foi quem nos marcou em campo e nos ensinou que não há nada impossível”, afirmou Godín na saída do velório.
O cortejo terminou no Cemitério de Buceo, onde os restos mortais do campeão do mundo foram depositados.
Autoridades
O presidente do país, Tabaré Vázquez, que estava em viagem oficial ao Brasil, enviou condolências aos familiares de Ghiggia. O vice-presidente Raúl Sendic e o mandatário da AUF (Associação Uruguaia de Futebol), Wilmar Valdez, estiveram presentes no adeus ao herói do Maracanazo. José Mujica, ex-presidente uruguaio, também apareceu para a despedida ao ex-atleta.
Inter
O filho de Ghiggia, Arcadio, revelou que o pai morreu vendo pela televisão o jogo do Inter diante do Tigres, pela Libertadores da América, no Beira-Rio. Os dois estavam conferindo o teipe da vitória da equipe colorada por 2 a 1, pelas semifinais, quando Ghiggia teve vontade de vomitar e sentiu dores nas costas na tarde de quinta. O ataque cardíaco aconteceu instantes depois.