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Brasil Corpos de mortos em voo da Chapecoense são trazidos de volta para o Brasil

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Corpos dos mortos no acidente com o avião da Chapecoense são embarcados em avião da FAB com destino ao Brasil (foto: Policia de Antioquia)

O traslado de 50 corpos, entre os mortos no voo com a delegação da Chapecoense, começou com o embarque em três aviões Hércules C-130, da FAB (Força Aérea Brasileira), no início da noite desta sexta-feira (2), na base aérea de Rionegro, na Colômbia.

Eles seguem para Chapecó, em Santa Catarina, onde um velório em homenagem às vítimas do acidente está marcado para este sábado (3), no estádio municipal Arena Condá.

“O que mais queremos agora é voltar para casa, levar para nossa casa os nossos amigos e irmãos, porque a espera é a pior coisa que existe”, disse, mais cedo, Roberto Di Marche, primo do dirigente Nilson Folle Júnior, que faleceu na tragédia.

Os corpos dos 14 jornalistas que também morreram no acidente enquanto iam cobrir a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, em Medellín, devem decolar, ao mesmo tempo, em voos privados para o Brasil.

O primeiro a deixar a Colômbia, na quinta (1°), foi o corpo do paraguaio Gustavo Encina, tripulante da aeronave acidentada, que foi transportado em um voo comercial da Avianca. Às 8h, horário local, (11h, de Brasília) decolou outro voo comercial da Avianca com o corpo do venezuelano Angél Lugo.

O processo de traslado com os cadáveres das vítimas foi mais rápido que o comum, já que governos de Brasil, Bolívia, Paraguai e Venezuela trabalharam conjuntamente para agilizar a documentação de repatriação dos corpos.

Agências funerárias colombianas cederam espaço para acomodar os corpos enquanto não eram decididos os detalhes do traslado. Além disso, prestaram assistência aos familiares que viajaram a Medellín para acompanhar as vítimas do acidente.

Voo que transportava a delegação da Chapecoense para a Colômbia, caiu, na última terça (29), matando 71 pessoas. A suspeita da causa do acidente é que a aeronave (modelo Avro RJ85), operada pela companhia boliviana LaMia, sofreu uma pane seca – ficou sem combustível.

VELÓRIO

Os corpos dos 71 mortos foram preparados para a repatriação por quatro funerárias de Medellín durante quase dois dias. A cidade de Chapecó, em Santa Catarina, se prepara para um grande velório em seu estádio, a Arena Condá, previsto para este sábado.

O local tem capacidade para 19 mil espectadores. O clube vai instalar telões nas proximidades do estádio porque as autoridades calculam a presença de quase 100 mil pessoas no funeral.

Os corpos serão levados de Medellín para Rionegro, onde estão internados em diferentes clínicas os seis sobreviventes da tragédia, em 35 carros fúnebres. “Fizemos um grande esforço para que em breve estejam com suas famílias”, afirmou Juan Tavera, gerente de uma das funerárias responsáveis por preparar os corpos.

Uma missa organizada pela Funerária San Vicente, a principal de Medellín, foi celebrada nesta quinta (1°) em homenagem aos mortos. Parentes das vítimas compareceram à cerimônia. As autoridades colombianas, em coordenação com especialistas estrangeiros, prosseguem com a investigação, que aponta para a falta de combustível da aeronave. Mas as conclusões finais podem demorar até seis meses.

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