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Geral Já são 21 casos de toxoplasmose em Santa Maria, disse a Vigilância Sanitária

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Segundo o boletim, 72 amostras foram coletadas. Destas, 47 ainda aguardam resultado e 4 casos deram como negativo. (Foto: Reprodução)

O Cevs (Centro de Vigilância em Saúde do Estado)  divulgou boletim epidemiológico na noite de sexta-feira  elevando para 21 os casos confirmados de toxoplasmose em Santa Maria, na Região Central do estado, onde há um surto da doença. Destes 21, sete seriam gestantes.

O Hospital Universitário de Santa Maria havia informado na sexta-feira que havia 12 casos de grávidas com a doença. De acordo com a instituição, sete mulheres são da própria cidade, as outras cinco são de Jaguari, São Sepé, Quevedos, Dona Francisca e São Francisco de Assis. Segundo o boletim, 72 amostras foram coletadas. Destas, 47 ainda aguardam resultado e 4 casos deram como negativo.

Corsan

A Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) garantiu que a água distribuída ao município de Santa Maria, na Região Central do RS, bem como em todos os locais atendidos pela empresa, “pode ser consumida sem qualquer receio” e não tem relação com o surto de toxoplasmose que atinge a cidade. Vinte e um casos da doença foram confirmados.

“A água é tratada e entregue atendendo a todos os parâmetros de portabilidade exigidos pela legislação, em especial quanto à sua desinfecção”, disse a companhia. O diretor de Operações da Corsan, Eduardo Carvalho, esteve em Santa Maria na sexta-feira. Em reunião com o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), Carvalho explicou como o monitoramento da água é feito de forma permanente, se estendendo desde a captação in natura, passando pelo processo de tratamento, distribuição e ingresso no hidrômetro do consumidor.

Dessa forma, segundo ele, sistematicamente são coletadas amostras para realização de análises que contemplam todos os parâmetros exigidos pelas legislações nacionais (Ministério da Saúde) e estaduais (Secretaria da Saúde), tanto de água bruta oriunda do manancial de abastecimento quanto da água tratada. “Esse controle é histórico em todos os municípios abastecidos pela Corsan e denota o amplo conhecimento e responsabilidade da companhia em relação às condições do produto final que é disponibilizado aos clientes”, afirmou.

Carvalho ressaltou que a Corsan adota, de forma criteriosa, procedimentos rigorosos no tratamento da água, os quais resultam em eficiente barreira contra os variados tipos de contaminação hídrica. Dessa forma, são realizados diversos exames e análises durante o processo de tratamento, que consistem nas etapas de clarificação (remoção de impurezas que conferem cor e turbidez), de desinfecção (eliminação de microorganismos patogênicos) e de fluoretação (adição de flúor, para prevenção de cárie dentária), por meio da Estação de Tratamento de Água de Santa Maria.

“Paralelamente a isso, há também o sistemático controle analítico dos resultados obtidos, que são realizados por meio de laboratórios próprios, visando aferir a conformidade dos parâmetros exigidos e atuar de forma preventiva/corretiva para as possíveis alterações que surjam no processo”, explicou o diretor da Corsan.

Protozoário

Em relação à possível contaminação pelo protozoário Toxoplasma Gondii, que tem sido citada em vários meios de comunicação e redes sociais, ele informou que os valores de turbidez da água filtrada pela estação de Santa Maria, nos meses de fevereiro e março de 2018 (época do aparecimento do surto febril), situaram-se em concentrações que atendem à legislação, conforme constatado pela Vigilância Sanitária em inspeção realizada em 13 de abril, e que os valores menores ou iguais a 0,3 unidades de turbidez eliminam a possibilidade de contaminação da água tratada pelo protozoário em questão, considerando o tamanho de partícula do mesmo (0,4 a 0,8 micrômetros, semelhante ao tamanho de partícula do Criptosporydium, outro organismo potencialmente patogênico controlado pela legislação).

 

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