Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Armando Burd Corte indispensável

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O Senado tem a chance histórica de fulminar, em fevereiro, privilégio que se arrasta há muito tempo. Basta coragem para aprovar projeto que submete funcionários das empresas estatais e sociedades de economia mista no País ao teto constitucional de remuneração do serviço público. Hoje é de 33 mil e 763 reais, valor recebido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Até agora, apenas os servidores da administração direta têm seus salários restritos pelo teto. Não há motivo para a diferenciação.

PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS
Os governos costumam ficar fora das quotas de sacrifício que impõem para toda a sociedade. Ninguém é capaz de citar casos de serviços públicos e preços de produtos, dependentes do Estado, que tenham sido reduzidos. Enquanto isso, a quebradeira na iniciativa privada assusta cada vez mais.

JOGO SUJO
Turminha famosa de políticos continua a defender suas bandeiras. Criam leis que os protegem e a seus cúmplices em crimes de lesa-pátria, hediondos, afrontando a nação e seus valores.

LADOS OPOSTOS
A maioria dos vereadores de Porto Alegre diverge do Poder Judiciário que exige a inclusão do Bloco Parlamentar de Oposição, formado por PT e PSol, na mesa diretora da Câmara. Alegam que a decisão deve ser dos que recebem o mandato eletivo.

NADA MAIS ATUAL
Jean-Baptiste Colbert foi ministro da Economia de Luiz XIV no século 17. Certa vez, em uma reunião da Corte, disse: “Há um momento em não é mais possível enganar o contribuinte. Não consigo entender como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até o pescoço.”

ANTIGO JEITINHO
A resposta para Colbert foi dada por Julio Mazzarini, político que se tornou famoso por liderar aumentos de impostos: “Qualquer cidadão, quando está cheio de dívidas e não consegue pagar, vai para prisão. Como o Estado não pode ser mandado para a prisão, continua a se endividar. Todos os Estados fazem isso”.

RÁPIDAS
* A sucessão da mesa diretora da Assembleia Legislativa, que ocorrerá no final deste mês, está sob domínio do boato.
* Briga no ninho: as ambições dos caciques do PSDB são bem maiores do que os espaços políticos possíveis.
* João Vicente Goulart vai autografar o livro “Jango e eu – Memórias de um exílio sem volta”, terça-feira, às 19h, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon Country.
* Rodrigo Maia é mais uma vez candidato à presidência da Câmara dos Deputados e virá a Porto Alegre. O DEM prepara recepção.
* Joaquim Levy foi secretário da Fazenda do Rio de Janeiro, de 2007 a 2010. Não alertou seu chefe, Sérgio Cabral, que as finanças estavam indo água abaixo.
* A taxação diferente do ICMS sobre o querosene para a aviação em cada Estado é ilustrativa da bagunça tributária.
* Outros tempos: a 7 de janeiro de 1987, foi anunciado que o Produto Interno Bruto, no ano anterior, cresceu 7,7 por cento.
* Ao final da primeira semana do ano, cartazes podem ser afixados nas sedes de governos: pista escorregadia.
* Para enriquecer a série Coisas Nossas, Muito Nossas: turista assaltado em praia do Rio de Janeiro acaba preso após agredir ladrão.
* A Secretaria Estadual da Fazenda cogita contratar químicos para gerir o orçamento de 2017.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/corte-indispensavel/ Corte indispensável 2017-01-06
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