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Literatura Cosac Naify, editora de livros de arte e clássicos, anuncia fim das atividades

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Editor Charles Cosac anunciou o fim das publicações em entrevista. (Foto: Reprodução)

A editora Cosac Naify, conhecida por livros de arte, clássicos da literatura e pelo design e acabamento sofisticados, vai encerrar as atividades. A informação foi antecipada nesta segunda-feira (30) pelo editor Charles Cosac em entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo”.

Detalhe do livro "Barroco de lírios", de Tunga, primeiro título editado pela Cosac Naify, que saiu em 1996. (Foto: Divulgação)

Detalhe do livro “Barroco de lírios”, de Tunga, primeiro título editado pela Cosac Naify, que saiu em 1996. (Foto: Divulgação)

Ainda não está definida uma data para o fechamento da Cosac Naify, fundada em 1997 por Charles em sociedade com o empresário americano Michael Naify. Em comunicado enviado a funcionários ainda nesta segunda, Cosac afirmou: “A editora não está falindo, mas encerrando, e esse é um direito que me cabe”. Em outro trecho, ele escreveu: “Todas as medidas possíveis foram tomadas, mas elas não foram suficientes”.

Catálogo – O primeiro livro da Cosac Naify foi “Barroco de Lírios”, do artista plástico Tunga. Lançada em 1997, a obra tinha 200 ilustrações e mais de dez tipos de papel. Havia ainda “recursos como a fotografia de uma trança que, desdobrada, chegava a um metro de comprimento”, descreve o site da editora.

A partir dali, a casa virou referência em livros de artes plásticas, com mais de cem títulos no segmento. Editou ainda obras sobre cinema, dança, moda, fotografia e arquitetura. Livros infantis e clássicos da literatura também fazem parte do catálogo da Cosac, que publicou “Os Miseráveis”, “Anna Kariênina” e “Moby Dick”, por exemplo.

Prêmio – O anúncio do encerramento das atividades da Cosac Naify aconteceu no mesmo dia em que um autor da casa ganhou o Prêmio São Paulo de Literatura 2015, o que distribui o maior valor em premiação no País. Na noite desta segunda-feira, na Biblioteca do Parque Villa-Lobos, em São Paulo, o escritor potiguar Estevão Azevedo ganhou 200 mil reais pelo romance “Tempo de Espalhar Pedras”, lançado no ano passado.

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