Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de dezembro de 2016
Um novo boletim do Ministério da Saúde mostra que o País já registra neste ano ao menos 159 mortes e mais de 263 mil casos prováveis de infecção por chikungunya, doença apontada por especialistas como a principal preocupação para este verão.
Os dados representam um aumento de 15% no total de mortes confirmadas por chikungunya em comparação ao boletim anterior da pasta, que apontava 138 registros, segundo dados contabilizados até o fim de novembro. Já em comparação a 2015, o avanço é de 2.550% – naquele ano, houve apenas seis mortes confirmadas.
Apesar do aumento recente nas confirmações, o boletim informa que a maioria dos casos ocorreu em fevereiro e março, meses considerados de pico da epidemia. O total, no entanto, ainda pode crescer, já que há outras mortes ainda em investigação nos Estados.
Em geral, a chikungunya tem sido alvo de alerta entre autoridades e especialistas devido ao avanço no número de casos da doença neste ano, o que indica que ela pode se espalhar para mais regiões do país. Identificada no país em 2014, a doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ficou inicialmente restrita a poucos municípios, situação que começou a mudar no último ano.
Seus impactos são outro ponto de preocupação. Além das mortes, a chikungunya também preocupa pelas dores articulares que provoca – e que podem se estender por meses.