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Colunistas Crianças e adultos se encontram

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A história do lápis - avó ensina lições. (Foto: Freepik)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A história do lápis

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:

– Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

– Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

– Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

– Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

“Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade”.

“Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas lhe farão ser uma pessoa melhor”.

“Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça”.

“Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você”.

“Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação”.

O presente invisível

No dia de Natal, a família inteira se reuniu em torno da árvore, e começou a abrir os presentes. Contente, a filha entregou uma caixa para o pai.

– Isso é para você, com todo o meu amor.

O orgulhoso pai abriu a caixa, mas ela estava vazia. Com todo carinho, comentou com a filha:

– Meu amor, sei que você teve a melhor das intenções, mas na verdade a vida irá lhe ensinar que não podemos dar algo que não existe, mesmo que esteja bem embrulhado, e seja entregue com todo carinho.

Acho que você se esqueceu de colocar algo aqui dentro.

– Você não está vendo?

– Não estou vendo nada, minha filha.

– Pois eu passei uma tarde inteira enchendo-a de beijos!

Os olhos do pai brilharam:

– Claro! Muito obrigado por um presente tão bonito!

E durante o resto da sua vida, sempre que sentia-se deprimido ou desencorajado, o pai abria a caixa, retirava um beijo que tinha ali sido colocado, e voltava a ter coragem suficiente para enfrentar seus desafios.

Vai ou não vai chover?

Depois de quatro anos de seca na pequenina aldeia do Nordeste, o pároco reuniu todos para uma peregrinação até a montanha; ali fariam uma oração coletiva, pedindo a chuva de volta.

No grupo, o padre notou um garoto, coberto por uma capa de chuva.

“Você enlouqueceu?”, perguntou. “Nesta região não chove há cinco anos, e a subida vai lhe matar de calor!”

“Estou resfriado, padre. Se vamos pedir chuva a Deus, já imaginou a volta da montanha? Vai ser tal a enxurrada que preciso estar preparado”.

Neste momento, ouviu-se um grande estrondo no céu e as primeiras gotas começaram a cair. Bastou a fé de um menino para realizar um milagre que mesmo os mais preparados não estavam realmente acreditando.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/criancas-e-adultos-se-encontram/ Crianças e adultos se encontram 2018-11-11
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