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Cláudio Humberto Crime de corrupção saiu barato para donos da JBS

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Os donos da JBS deverão pagar multa de R$ 225 milhões. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

“Nosso foco tem de ser proteger a nossa população.” – Geraldo Alckmin, governador paulista, lembrando que há 14 milhões sem emprego.

Saiu barato para os donos do Grupo JBS. Após promoverem a maior compra de políticos (1.800, no total) da História mundial, incluindo presidentes da República, após acordo de delação e vão embora, impunes e totalmente imunes. Não serão obrigados nem mesmo a usar tornozeleiras. Apenas pagarão multa de R$ 225 milhões, cerca de 1,7% dos R$ 12,8 bilhões que arrancaram do BNDES nos governos do PT.

Ganhando com a delação

Operação de câmbio às vésperas da delação-bomba, sob investigação da CVM, rendeu à JBS o dobro do valor da multa de R$ 225 milhões.

E ainda terão ‘ficha limpa’

Com o acordo, os donos da JBS se livram de 5 investigações criminais, sobre falcatruas diversas. E ainda podem afirmar que são “ficha limpa”.

Festa no exílio dourado

A JBS valia R$ 4 bi e passou a valer R$ 170 bilhões, após subornarem todo mundo. Agora é só usufruir, no exílio dourado, pelo resto da vida.

Leniência empresarial?

Rodrigo Janot disse ontem à noite que o acordo de leniência ainda não foi fechado. Leniência é acordo em geral feito apenas com empresas.

Aécio ignora STF e faz contato com investigado

O senador Aécio Neves desrespeitou a ordem judicial de não manter contato com investigados, ao receber em sua casa o também investigado José Serra (PSDB-SP). O encontro se deu nesta quinta (18), horas depois da determinação de Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal. O ministro impôs a restrição em lugar de prendê-lo, como solicitou o Ministério Público Federal (MPF).

Visita em grupo

José Serra esteve na residência de Aécio Neves em Brasília, acompanhando um grupo de senadores em visita ao tucano mineiro.

Prisão é opção

Se o ministro Fachin considerar que sua ordem foi desrespeitada, uma das hipóteses é determinar a prisão de Aécio Neves.

Fora do Senado

Delatado pelo presidente do Grupo JBS, Joesley Batista, Aécio também foi afastado do exercício do mandato de senador.

O destino é a cadeia

O lobista da JBS, Ricardo Raud, vigarista que foi braço direito de Severino Cavalcanti e Eduardo da Fonte (PP-PE), com quem dividiu apartamento em Brasília, aproveitou seu depoimento para se vingar deste colunista, que denunciou sua atividade criminosa. Deveria saber que mentir em delação dá cadeia. E será condenado também por isso.

Guido ‘1%’ Mantega

A necessidade de liberação constante de empréstimos junto ao BNDES fez Joesley destinar, além dos pagamentos habituais, um bônus de mais 1% para Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma.

Treze anos para esquecer

O ex-ministro da Cultura Roberto Freire abandonou o governo Temer após a delação-bomba, mas não a crítica contundente ao desgoverno petista: “Foram treze anos de total irresponsabilidade”.

Governo amador

Arlindo Chinaglia (PT-SP), que presidiu a Câmara dos Deputados entre 2007 e 2009, e que não tem muita simpatia por Lula, ironizou o caos no governo Temer: “E eu achava que o governo do PT era amador”.

Delegados repudiam Aécio 

Os delegados de Polícia Federal repudiaram as declarações de Aécio Neves gravadas por Joesley Batista. O senador afastado deixa clara a intenção de articular politicamente para interferir nas ações da PF.

Burrice

O publicitário brasileiro, morador em Miami há 25 anos, ironizou o que chamou de “burrice” do presidente Michel Temer. “Com uma bela mulher em casa, ele vai receber às 23h um cabra de voz arrastada?”.

A ver navios

Estava tudo pronto para o governo de Pernambuco receber de volta do presidente Michel Temer o controle do Porto de Suape. As gravações do dono da Friboi adiaram a solenidade.

Coerência 

Gabriel de Azevedo, uma das lideranças da chamada turma do chapéu e que participou ativamente dos movimentos pró-impeachment de Dilma, defende que Michel Temer jogue a toalha.

Pensando bem…
… espertos são os executivos da JBS: corromperam durante muitos anos, mas não vão cumprir sequer um ano de cana.

PODER SEM PUDOR

Decoro desnudo

No Carnaval do Rio, em 1994, criaram um factóide para fazer o então presidente Itamar Franco passar por “garanhão”: fizeram a modelo Lílian Ramos posar a seu lado sem calcinha. As fotos causaram espanto. Em Montes Claros (MG), o vereador Benedito Said (PTB) criticou a atitude do presidente, mas foi repreendido pelo presidente da sessão, que considerou “falta de decoro” citar a palavra “calcinha” naquela sacrossanta casa. Retomando a palavra, o vereador Said ironizou:
– Então, sr. presidente, retiremos as calcinhas e fiquemos com o decoro!

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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