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Brasil Criminosos se disfarçaram como policiais federais e se disseram da Operação Lava-Jato na portaria para assaltar apartamento no Rio

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Criminosos entraram no prédio da Zona Sul do Rio apresentando-se como policiais. (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga uma quadrilha de assaltantes que se vestem como policiais federais para a prática de crimes na Zona Sul do Rio. A tática utilizada pelo grupo é anunciar na portaria dos prédios que integram a equipe da Lava Jato e assim conseguem ter acesso, sem resistência ou violência, ao interior dos edifícios. Em ação  recente, a quadrilha roubou R$ 110 mil em dinheiro no interior de um apartamento no Leblon.

Os policiais suspeitam que Paulo Roberto da Silva Taveira, conhecido como Cara Preta , faça parte da quadrilha. Cara Preta foi preso em 2009 por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos. Na ocasião, ele e sua quadrilha praticava assaltos vestido com uniformes do Correios.

De acordo com testemunhas, deste crime no Leblon, quatro homens e uma mulher se apresentaram ao porteiro do prédio como integrantes da Polícia Federal. Um homem vestia terno e dizia ser delegado. Os outros quatro vestiam coletes da PF. O grupo forjou um mandado de busca e solicitou na portaria que queria ir em um apartamento específico. O morador autorizou a ida dos falsos policiais ao imóvel.

Atendidos pelo morador, que é arquiteto, os falsos policiais informaram que investigavam sonegação de imposto. Uma das vítimas pediu para ter acesso ao teor do mandado mas foi impedida pelos integrantes do grupo que assim tiveram acesso ao interior do imóvel.

Os policiais falsos ainda informaram logo que entraram que buscavam o computador da família. Já no interior do apartamento, eles começaram, pelo escritório, a buscar bens simulando uma busca autorizada pela Justiça.

A vítima chegou a pedir aos falsos agentes para que não levassem o computador que é seu instrumento de trabalho. Na revista, eles encontraram algo em torno de R$ 70 mil em dinheiro em notas de dólares e euros. A partir daí, segundo a vítima, a quadrilha passou a ser agressiva.

Mais R$ 1 mil foram encontrados em pastas e gavetas do escritório. Já no quarto, no criado mudo, o grupo encontrou mais R$ 40 mil. Ainda foram levados pela quadrilha um tablet, o computador e óculos de sol. Na saída, eles amarraram o casal e dois porteiros que após autorizar a entrada no imóvel foram verificar o que estava acontecendo.

Dicas de cuidados

O delegado Marcelo Mendonça, da Polícia Civil afirma que a ação da quadrilha no Leblon é semelhante a que ocorreu em um assalto dias atrás na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. De acordo com ele, porteiros e moradores devem tomar alguns cuidados em caso de abordagem:

– O proprietário deve pedir acesso ao mandado judicial de busca e apreensão

– Uma cópia do mandado deve ficar com a pessoa, proprietária do imóvel.

– Sem o mandado não se pode ter acesso ao imóvel

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